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O setor turístico versus a exploração sexual na - Ministério do Turismo

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O <strong>setor</strong> <strong>turístico</strong> <strong>versus</strong> a <strong>exploração</strong> <strong>sexual</strong> <strong>na</strong> infância e a<strong>do</strong>lescência<br />

Evidencia-se, dessa maneira, que estamos nos referin<strong>do</strong> a um grupo<br />

hoteleiro de grande porte para o <strong>setor</strong> <strong>turístico</strong> no Brasil e que, portanto,<br />

tem um grande potencial para contribuir com o campo da responsabilidade<br />

social empresarial no turismo, <strong>na</strong> medida em que as portas de seus empreendimentos<br />

são cotidia<strong>na</strong>mente abertas para um grande contingente de<br />

pessoas que se origi<strong>na</strong>m das mais diversas localidades tanto <strong>do</strong> Brasil quanto<br />

de outros países.<br />

Compreender a contribuição da AHI <strong>na</strong>s ações de responsabilidade social<br />

e, sobretu<strong>do</strong>, no que se refere ao combate da <strong>exploração</strong> <strong>sexual</strong> de crianças e<br />

a<strong>do</strong>lescentes <strong>na</strong>s atividades turísticas é o objetivo deste capítulo. Para tanto, este<br />

estu<strong>do</strong> encontra-se estrutura<strong>do</strong> da seguinte forma: inicialmente se faz uma breve<br />

historicização sobre como a Atlantica foi construin<strong>do</strong> as suas ações de responsabilidade<br />

social; <strong>na</strong> seqüência serão destacadas as iniciativas que estão sen<strong>do</strong><br />

capitaneadas pela AHI, posteriormente são feitas as considerações fi<strong>na</strong>is.<br />

A gênese das ações de responsabilidade social da AHI<br />

No ano de 2002, a AHI já estava presente nos principais centros urbanos <strong>do</strong><br />

país com uma rede formada por 31 empreendimentos hoteleiros. Do ponto<br />

de vista <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, a empresa já havia se consolida<strong>do</strong> e planejava continuar<br />

seu crescimento. Nesse mesmo momento, a direção da Atlantica começava a<br />

desenvolver a preocupação em iniciar atividades de responsabilidade social<br />

orientan<strong>do</strong> os hotéis sob sua responsabilidade administrativa a desenvolverem<br />

campanhas de arrecadação de recursos e entregá-los para uma entidade localizada<br />

<strong>na</strong>s cercanias de cada um <strong>do</strong>s empreendimentos hoteleiros administra<strong>do</strong>s<br />

pelo grupo. Desse mo<strong>do</strong>, <strong>na</strong>sceu sua primeira ação de responsabilidade<br />

social: o Programa Criança Feliz.<br />

O programa em questão existiu por <strong>do</strong>is anos (2002/03) e acabou sen<strong>do</strong><br />

interrompi<strong>do</strong> em 2004 após ser percebida a necessidade de se construir uma<br />

iniciativa mais organizada e institucio<strong>na</strong>lizada e que tivesse a capacidade de<br />

fazer to<strong>do</strong>s os empreendimentos <strong>do</strong> grupo trabalharem a partir de princípios<br />

comuns, com foco no combate à <strong>exploração</strong> <strong>sexual</strong> de crianças e a<strong>do</strong>lescentes.<br />

O Criança Feliz era considera<strong>do</strong> excessivamente descentraliza<strong>do</strong>, o que dificultava<br />

uma ação institucio<strong>na</strong>l mais coesa.

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