O setor turístico versus a exploração sexual na - Ministério do Turismo

More documents

Recommendations

Info

Estudo de caso da Freeway Brasil 403 Campanha Troque o Mogno pelo Eucalipto Para Edgar Werblowsky, uma das obrigações do ecoturismo responsável é contribuir com a preservação da natureza e da biodiversidade, combatendo todo tipo de destruição. O objetivo dessa campanha é despertar o consumidor do Sudeste do país — numa primeira etapa — para a possibilidade de substituição da compra de móveis de mogno e de outras madeiras da Amazônia por móveis de eucalipto, já fabricados com qualidade no estado de Santa Catarina. A campanha vem sendo realizada desde 2005 por meio da distribuição de material gráfico para todos os viajantes da Freeway. A importância dessa ação é destacada pelo dirigente da operadora de turismo da seguinte maneira: Se os consumidores do Sul e Sudeste do país deixarem de comprar apenas 20% das madeiras tropicais, trocando por eucalipto, estarão poupando da destruição cerca de 175 mil árvores da Amazônia por ano! É uma monstruosidade. Se con- seguirmos varrer o mogno da lista de compras, só no Sul e Sudeste, estaremos deixando em pé 875 mil árvores ao ano. Pensar que preservação de floresta é coisa somente para governos, políticas públicas, ONGs, é um ledo engano. A força do consumidor é, por incrível que possa parecer, extremamente poderosa. Muito mais silenciosa, sorrateira, mas de efeitos mais duráveis. Case TOI: fazendo de Itacaré um destino de turismo sustentável A TOI vem desenvolvendo cases para divulgar o conceito de turismo sustentável. O objetivo é envolver a comunidade local para que sejam adotadas práticas na direção do turismo sustentável. Em 2004, a diretoria da TOI escolheu Itacaré, na Bahia, para realizar o primeiro case brasileiro. Em 2005 foi realizado o primeiro evento em Itacaré, que reuniu 62 pessoas — entre representantes de entidades comunitárias, de ONGs, da hotelaria regional, do Sebrae e do poder público, além de fornecedores ligados ao turismo. Foram formados grupos de trabalho e deliberadas ações a serem praticadas até o próximo encontro, marcado para o segundo semestre de 2007. Segundo Edgar Werblowsky:
404 O setor turístico versus a exploração sexual na infância e adolescência Está crescendo muito o número de resorts no Brasil. Muitos deles buscam se instalar em comunidades desconhecidas turisticamente. Normalmente, os tra- balhadores vêm de fora para construir e se o resort não tem um projeto prévio do impacto social que vai causar, é ruim. Por isso, ele defende a criação de um instrumento de estudo do impacto social, a exemplo do Estudo de Impacto Ambiental que se desdobra em um Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA-Rima). Seria um Estudo de Impacto Social — Relatório de Impacto Social (EIS- RIS), à semelhança do Estudo de Impacto Ambiental — Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA-Rima). Edgar acredita que é menos custoso prevenir. Para isso, seria importante a existência de uma lei exigindo um estudo de impacto social, da mesma forma que hoje se exige o estudo de impacto ambiental para construir um grande empreendimento como um resort. Justifica sua idéia com a seguinte argumentação: Os resorts estão crescendo em todo o Brasil e, para manter o destino sadio, é preciso um turismo sustentável, que trabalha a prevenção, antes da construção dos resorts, antes de termos resultados ruins e irreversíveis ou difíceis de rever- ter. (...) O lucro de longo prazo pode diminuir com o tempo, pois os destinos deixam de ser atraentes por conta da violência. É necessário falar de lucro, pois senão os grandes investidores não escutam! Algumas ações podem diminuir o impacto social negativo, como aumentar o investimento em educação e envolver a comunidade local no processo de desenvolvimento, qualificando pessoas da cidade para trabalhar no hotel e no turismo. O envolvimento da comunidade traz outros benefícios, segundo Edgar, pois, quando uma pessoa busca um lugar especial do Brasil para viajar, ela espera ser atendida “com regionalidade, com culturalidade, externalizando a cultura, a brasilidade ao extremo”. Ou seja, tanto para o paulista quanto para o estrangeiro que vai à Bahia, melhor do que encontrar um paulista eficiente é “encontrar o baiano servindo com competência”. Ao longo de seus primeiros anos a Freeway organizou algumas saídas de grupos, reunindo seus clientes, para plantio de árvores da Mata Atlântica.
Page 1 and 2:
O Observatório de Inovação Socia
Page 3 and 4:
PresidenTe da rePúBLica FederaTiva
Page 5 and 6:
ISBN — 978-85-225-0704-7 Copyrigh
Page 7 and 8:
Combate à exploração sexual de c
Page 10 and 11:
Prefácio v A questão da exploraç
Page 12:
P a r t e I v A explorAção sexuAl
Page 15 and 16:
14 O setor turístico versus a expl
Page 17 and 18:
Page 19 and 20:
Page 21 and 22:
Page 23 and 24:
Page 25 and 26:
Page 27 and 28:
26 Projeto Nova Ponta Negra O setor
Page 29 and 30:
Page 31 and 32:
Page 33 and 34:
32 defesA e responsAbilizAção O s
Page 35 and 36:
Page 37 and 38:
Page 39 and 40:
Page 41 and 42:
40 Programa Sentinela O setor turí
Page 43 and 44:
Page 45 and 46:
44 Ações do Poder Legislativo O s
Page 47 and 48:
46 Agência Uga-Uga de Comunicaçã
Page 49 and 50:
Page 51 and 52:
Page 53 and 54:
Page 55 and 56:
Page 57 and 58:
Page 59 and 60:
Page 62 and 63:
O estado-da-arte: situação, açõ
Page 64 and 65:
O estado-da-arte 63 setoriais e de
Page 66 and 67:
O estado-da-arte 65 nortear o enten
Page 68 and 69:
O estado-da-arte 67 leis contra por
Page 70 and 71:
O estado-da-arte 69 centros de conv
Page 72 and 73:
O estado-da-arte 71 Esses dados rev
Page 74 and 75:
O estado-da-arte 73 micaretas por t
Page 76 and 77:
O estado-da-arte 75 Crianças de 10
Page 78 and 79:
O estado-da-arte 77 Pessoas ocupada
Page 80 and 81:
O estado-da-arte 79 A tabela 5 apon
Page 82 and 83:
O estado-da-arte 81 Fonte: SMAS. Fo
Page 84 and 85:
O estado-da-arte 83 Fonte: SMAS. Co
Page 86 and 87:
O estado-da-arte 85 A figura 10 mos
Page 88 and 89:
O estado-da-arte 87 Observa-se, por
Page 90 and 91:
O estado-da-arte 89 tários. Essa
Page 92 and 93:
O estado-da-arte 91 mundo, perdendo
Page 94 and 95:
O estado-da-arte 93 Esse estudo se
Page 96 and 97:
O estado-da-arte 95 IV — a constr
Page 98 and 99:
O estado-da-arte 97 merciais que of
Page 100 and 101:
O estado-da-arte 99 legal ou mesmo
Page 102 and 103:
O estado-da-arte 101 descentraliza
Page 104 and 105:
O estado-da-arte 103 não têm em s
Page 106 and 107:
O estado-da-arte 105 Na visão dele
Page 108 and 109:
O estado-da-arte 107 Campanhas que
Page 110 and 111:
O estado-da-arte 109 claro, que é
Page 112 and 113:
O estado-da-arte 111 “E por que v
Page 114 and 115:
O estado-da-arte 113 Entre as suges
Page 116 and 117:
O estado-da-arte 115 Fora da regiã
Page 118 and 119:
O estado-da-arte 117 são mais vít
Page 120 and 121:
O estado-da-arte 119 indesejáveis
Page 122 and 123:
O estado-da-arte 121 ações de com
Page 124 and 125:
Page 126 and 127:
Page 128 and 129:
Page 130 and 131:
Page 132 and 133:
Page 134 and 135:
Page 136 and 137:
Page 138 and 139:
Page 140 and 141:
Page 142 and 143:
Page 144 and 145:
Page 146 and 147:
Page 148 and 149:
Page 150 and 151:
Page 152 and 153:
Page 154 and 155:
Page 156 and 157:
Page 158 and 159:
Page 160 and 161:
Page 162 and 163:
Page 164 and 165:
Page 166 and 167:
Page 168 and 169:
Page 170 and 171:
Page 172 and 173:
Page 174 and 175:
Page 176 and 177:
Page 178 and 179:
Page 180 and 181:
Page 182 and 183:
Page 184:
Page 187 and 188:
186 O setor turístico versus a exp
Page 189 and 190:
Page 191 and 192:
Page 193 and 194:
Page 195 and 196:
Page 197 and 198:
Page 199 and 200:
Page 201 and 202:
Page 203 and 204:
Page 205 and 206:
Page 207 and 208:
Page 209 and 210:
Page 211 and 212:
Page 213 and 214:
Page 215 and 216:
Page 217 and 218:
Page 219 and 220:
Page 221 and 222:
Page 223 and 224:
Page 225 and 226:
Page 227 and 228:
226 Programa de Atendimento Municip
Page 229 and 230:
Page 231 and 232:
Page 233 and 234:
232 cescA (sAc) 12 O setor turísti
Page 235 and 236:
Page 237 and 238:
Page 239 and 240:
Page 241 and 242:
Page 243 and 244:
Page 246 and 247:
Federação Brasileira de Conventio
Page 248 and 249:
Page 250 and 251:
Page 252 and 253:
Page 254 and 255:
Page 256 and 257:
Conclusão v Fernando Guilherme Ten
Page 258 and 259:
Conclusão 257 no caso específico
Page 260:
P a r t e I I v o enfrentAmento dA
Page 263 and 264:
Page 265 and 266:
Page 267 and 268:
Page 269 and 270:
Page 271 and 272:
Page 273 and 274:
Page 275 and 276:
Page 277 and 278:
Page 279 and 280:
Page 281 and 282:
Page 283 and 284:
Page 285 and 286:
Page 287 and 288:
Page 289 and 290:
Page 291 and 292:
Page 293 and 294:
Page 295 and 296:
Page 297 and 298:
Page 299 and 300:
Page 301 and 302:
Page 303 and 304:
Page 305 and 306:
Page 307 and 308:
Page 309 and 310:
Page 311 and 312:
Page 313 and 314:
Page 315 and 316:
Page 317 and 318:
Page 319 and 320:
Page 321 and 322:
Page 323 and 324:
Page 325 and 326:
324 Atuação na Bahia e no Brasil
Page 327 and 328:
Page 329 and 330:
Page 331 and 332:
Page 333 and 334:
Page 335 and 336:
Page 337 and 338:
Page 339 and 340:
Page 341 and 342:
Page 343 and 344:
Page 345 and 346:
Page 347 and 348:
Page 349 and 350:
Page 351 and 352:
350 Figura 2 Gráfico da violência
Page 353 and 354: 352 O setor turístico versus a exp
Page 379 and 380: 378 Considerações finais O setor
Page 383 and 384: 382 SANTOS, S. Entrevista. Salvador
Page 391 and 392: 390 Estratégias O setor turístico
Page 403: 402 O setor turístico versus a exp
Page 411 and 412: 410 Anexo 2 O setor turístico vers
Page 413 and 414: 412 Anexo 4 Anexo 5 O setor turíst
Page 420 and 421: Analía Soria Batista Sobre os auto
Page 422 and 423: Sobre os autores 421 Ivã Sousa Coe
Page 424: Sobre os autores 423 Valdenei de Me
show all

O setor turístico versus a exploração sexual na - Ministério do Turismo

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?