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O setor turístico versus a exploração sexual na - Ministério do Turismo

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<strong>Turismo</strong> social e proteção a crianças e a<strong>do</strong>lescentes contra a <strong>exploração</strong> <strong>sexual</strong> em Ma<strong>na</strong>us 55<br />

Diante das colocações, verifica-se a importância das ONGs nesse contexto.<br />

O esta<strong>do</strong> realiza atividades de prevenção, fiscalização, atendimento, sensibilização<br />

e mobilização que são importantes, mas que podem ser entendidas<br />

como ações de resulta<strong>do</strong>s de longo prazo. Já as ONGs, no caso da Uga-Uga,<br />

desenvolvem projetos com resulta<strong>do</strong>s que podem ser obti<strong>do</strong>s no médio prazo<br />

porque são ações contínuas e, no caso da Mamãe Margarida, desenvolvem<br />

ações concretas de apoio e de solução <strong>do</strong> problema hoje (curto prazo) com<br />

reflexos positivos no longo prazo.<br />

Então o caminho para a minimização <strong>do</strong>s problemas de violência <strong>sexual</strong><br />

contra crianças e a<strong>do</strong>lescentes parece ser o compartilhamento da responsabilidade<br />

<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> com as ONGs e com o <strong>setor</strong> empresarial para que ações<br />

concretas possam ser desenvolvidas com maior eficiência e eficácia, visan<strong>do</strong><br />

alcançar os objetivos de proteção ao público infanto-juvenil em Ma<strong>na</strong>us.<br />

Considerações fi<strong>na</strong>is<br />

Além das ações que foram e estão sen<strong>do</strong> realizadas para o combate à <strong>exploração</strong><br />

<strong>sexual</strong> de crianças e a<strong>do</strong>lescentes, é fundamental que haja em seu bojo o<br />

princípio da democratização das informações, transparência <strong>na</strong>s ações e pluralidade<br />

<strong>na</strong>s articulações. Sem isso não é possível chegar aos objetivos propostos.<br />

Uma campanha, um projeto só se tor<strong>na</strong> realidade se somar to<strong>do</strong>s os<br />

esforços. Essa é a atitude necessária para dar um basta aos horrores da <strong>exploração</strong><br />

<strong>sexual</strong> de crianças e a<strong>do</strong>lescentes que vivem o drama de terem suas<br />

vidas profundamente marcadas e seu futuro comprometi<strong>do</strong>. Fi<strong>na</strong>lmente, esse<br />

tema entra para a agenda <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l e hoje faz parte das discussões de vários<br />

segmentos organiza<strong>do</strong>s. Os esforços empreendi<strong>do</strong>s pelas entidades ligadas a<br />

esse trabalho, principalmente aquelas que têm no seu dia-a-dia ações voltadas<br />

para as populações margi<strong>na</strong>lizadas, hoje são uma realidade.<br />

Com relação à <strong>exploração</strong> <strong>sexual</strong>, especificamente, o que tem mais chance<br />

de dar certo, segun<strong>do</strong> Nara Menezes, são soluções inter<strong>setor</strong>iais. Ou seja,<br />

não adianta fazer programa só de atendimento ou só de prevenção. Tu<strong>do</strong> tem<br />

de estar funcio<strong>na</strong>n<strong>do</strong> em conjunto e de forma integrada: prevenção, atendimento,<br />

controle social, serviços de abrigamento. “Trata-se de um conjunto<br />

muito articula<strong>do</strong> de <strong>setor</strong>es e políticas, tanto gover<strong>na</strong>mentais quanto não-go-

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