Tese de Doutorado - versão final - Sistema de Bibliotecas da FGV ...

More documents

Recommendations

Info

possibilidades, como reduzir jornada de trabalho, reduzindo renda, para aumentar tempo livre) G Mantendo o tempo fora do trabalho, queria mais dinheiro. Mas não toparia perder tempo pessoal. H Se a jornada fosse de 6 horas, por exemplo, eu ia terminar arrumando alguma coisa I J para fazer estando em casa. 9. Como você avalia os processos de mudança (estrutural, cultural, de processos, comportamental) realizados em sua organização? G Menos democráticos. Ambiente físico muito melhor, apesar das baias. Preocupação com segurança e conforto. Valoriza-se mais o empregado (p. ex., pagar cursos). Gerente mais próximo. H Muito complicado. A questão política interfere numa empresa grande. Um lado I J assimila a mudança, enquanto outro ainda não. Processos interrompidos. Mal se adaptaram, já se começam com coisas novas. 10. (Se o entrevistado se referir às dificuldades individuais) A que você atribui a G dificuldade de se alcançar efetivas mudanças comportamentais nas pessoas em um contexto de trabalho? H As mudanças comportamentais não acontecem porque as coisas são impostas. É I J preciso compreender e acreditar para mudar. 218
11. Como você avalia as técnicas de gestão utilizadas em sua organização? (por exemplo, avaliação 360 graus, BSC, ISO 9000) G As pessoas fingem que levam a sério, mas não levam. Colocam no plano de metas individuais uma coisa e priorizam outras. Na hora da avaliação de desempenho, adapta-se e estressa-se. Não é levado a sério. Isso pra mim é um teatro (por exemplo, auditorias da ISO 9000). H Em relação à ISO, acho que qualidade não se faz seguindo a norma. I J Reação devido à imposição. As pessoas se comportam de maneira diferente do previsto nos instrumentos. Por exemplo, a avaliação é considerada mais uma coisa chata a fazer, uma obrigação. Nem sempre a motivação gerencial para a certificação é relacionada à qualidade do trabalho. 12. Como você avalia o impacto do desenvolvimento tecnológico sobre sua vida G profissional e pessoal (por exemplo, avanços da telemática, sistemas como o SAP/R3)? H Profundo. Até 7 ou 8 anos atrás, eu e o computador não tínhamos nenhuma I J intimidade. Pacotão goela abaixo. É comum o discurso: “estou preso no SAP”, “não consigo fazer por causa do SAP”... 13. Como você avalia a relação cliente-fornecedor em sua organização? (internos e G externos) H Cliente interno: tem que ser muito político, dependendo de com quem estou falando. I J Fornecedor externo: nem sempre flui. 219
Page 1 and 2:
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA BR
Page 3 and 4:
Agradecimentos Aos meus pais, por s
Page 5 and 6:
PARTE 3: SENTIDOS DO TRABALHO INFOR
Page 7 and 8:
RESUMO O presente estudo propõe e
Page 9 and 10:
INTRODUÇÃO Trabalho paradoxal é
Page 11 and 12:
III. Objetivos do estudo O objetivo
Page 13 and 14:
V. Relevância do estudo O cenário
Page 15 and 16:
VI. Motivação para a tese Esse é
Page 17 and 18:
VII. Estrutura do estudo O presente
Page 19 and 20:
PARTE 1: METODOLOGIA QUALITATIVA MU
Page 21 and 22:
1.2. Fundamentos epistemológicos A
Page 23 and 24:
No próximo capítulo, são feitas
Page 25 and 26:
entrevistado, sendo ambos agentes a
Page 27 and 28:
heideggeriana que permitam tomar o
Page 29 and 30:
Multipolaridade - A utilização de
Page 31 and 32:
2.7. Construção da resposta ao pr
Page 33 and 34:
PARTE 2: O TRABALHO INFORMACIONAL C
Page 35 and 36:
etimológica (tripalium 3 ), de car
Page 37 and 38:
opus do artesão. O trabalho indust
Page 39 and 40:
explicação do ‘real’, da ‘v
Page 41 and 42:
e conhecimento. Um ponto importante
Page 43 and 44:
5. O TRABALHO NAS ORGANIZAÇÕES CO
Page 45 and 46:
pela competência da força de trab
Page 47 and 48:
entendida como uma investigação d
Page 49 and 50:
universidade corporativa. O conceit
Page 51 and 52:
o As políticas e as práticas de R
Page 53 and 54:
percurso conceitual com a apresenta
Page 55 and 56:
6. SENTIDOS E POSSIBILIDADES NO TRA
Page 57 and 58:
intrinsecamente define o que cada e
Page 59 and 60:
inscrita em uma interioridade psíq
Page 61 and 62:
A percepção do tempo como fluxo d
Page 63 and 64:
não tem a mesma acepção que em H
Page 65 and 66:
historicidade, e não meramente exp
Page 67 and 68:
O que caracteriza essa ausência de
Page 69 and 70:
• Verdade e possibilidades - O te
Page 71 and 72:
7. O TRABALHO REFLEXIVO O trabalho
Page 73 and 74:
A transposição desse conceito par
Page 75 and 76:
No âmbito dessa abordagem da refle
Page 77 and 78:
muitas empresas já operavam sob as
Page 79 and 80:
• Abordagem da aprendizagem: a re
Page 81 and 82:
• Uma reflexividade que exercita
Page 83 and 84:
o impacto de seu produto (bens e se
Page 85 and 86:
pode, ainda, se dar em diferentes n
Page 87 and 88:
8.2. Cronocracia e neofilia Cronocr
Page 89 and 90:
seria o de lidar com os resistentes
Page 91 and 92:
“do universo da construção da o
Page 93 and 94:
que tende a ser mediada por variáv
Page 95 and 96:
8.5. A impermanência ontológica A
Page 97 and 98:
Outra vertente para investigação
Page 99 and 100:
o tempo-vida emancipado - atormenta
Page 101 and 102:
9.2. Enredamento anômico O ponto d
Page 103 and 104:
telefônica, à qual costuma substi
Page 105 and 106:
para a ‘GE lancha de assalto ráp
Page 107 and 108:
Pressupor uma transferibilidade abs
Page 109 and 110:
9.4. Enredamento na lógica empresa
Page 111 and 112:
percebido na narrativa de Welch (20
Page 113 and 114:
aseada em princípios (absolutismo
Page 115 and 116:
profissionais corporativos adiam se
Page 117 and 118:
10. O TRABALHO PARADOXAL Paradoxo t
Page 119 and 120:
conceitualização mais cuidadosa.
Page 121 and 122:
Retomando os aspectos disfuncionais
Page 123 and 124:
gradativamente, a condição de pó
Page 125 and 126:
10.3. O imperativo da felicidade Pa
Page 127 and 128:
enriquecimento é percebido de mane
Page 129 and 130:
discurso, seu resultado mais prová
Page 131 and 132:
Outro paradoxo, já descrito, se re
Page 133 and 134:
técnicas se dirigem à seu caráte
Page 135 and 136:
que “o trabalho nunca acaba”, d
Page 137 and 138:
o trabalho é conscientemente perce
Page 139 and 140:
10.5. O sustento insustentável Den
Page 141 and 142:
modelo contemporâneo de produção
Page 143 and 144:
Uma comparação de períodos hist
Page 145 and 146:
do trabalho. Perplexidade que pode
Page 147 and 148:
CONCLUSÃO Uma característica fund
Page 149 and 150:
Significado > Menos determinável e
Page 151 and 152:
praticantes da Administração cons
Page 153 and 154:
utilizados para a formulação do m
Page 155 and 156:
‘laborholismo’; e, por fim, no
Page 157 and 158:
tempo em que confere ‘invisibilid
Page 159 and 160:
II. Dialogando com possibilidades Q
Page 161 and 162:
O segundo nível - autoconhecimento
Page 163 and 164:
A promoção do diálogo, no entant
Page 165 and 166:
III. A inanição de Midas A utiliz
Page 167 and 168: ideal também descrito como hedonis
Page 169 and 170: IV. E então? Trabalho paradoxal é
Page 171 and 172: original do autor. Consideramos, ai
Page 173 and 174: BIBLIOGRAFIA Observação: Essa bib
Page 175 and 176: BRIDGES, W. Um mundo sem empregos.
Page 177 and 178: DOMINGUES, J. M. Reflexividade, ind
Page 179 and 180: GIBSON, R. Repensando o futuro. Sã
Page 181 and 182: KOTTER, J. P. As novas regras. São
Page 183 and 184: NASCENTES, A. Dicionário da língu
Page 185 and 186: _____. Passagens: crises previsíve
Page 187 and 188: I. Perfil dos entrevistados ANEXOS
Page 189 and 190: Coaches No. Sexo Especialidade Expe
Page 191 and 192: 11. Cite pelo menos um tipo de trab
Page 193 and 194: III. Roteiro das entrevistas com pr
Page 195 and 196: IV. Roteiro das entrevistas com con
Page 197 and 198: V. Roteiro das entrevistas com coac
Page 199 and 200: VI. Roteiro das entrevistas com pro
Page 201 and 202: F Para me manter. Existe uma troca.
Page 203 and 204: 8. Se você não precisasse trabalh
Page 205 and 206: 13. Quais os papéis que mais te tr
Page 207 and 208: 17. O que, nessa atividade, é tão
Page 209 and 210: 23. Você realiza algum serviço vo
Page 211 and 212: E Médico. F Trabalho embarcado (of
Page 213 and 214: 39. O que aconteceria com a socieda
Page 215 and 216: - Dividir poder é difícil; exige
Page 217: 5. Como você avalia a qualidade da
Page 221 and 222: J 18. Como você avalia sua relaç
show all

Tese de Doutorado - versão final - Sistema de Bibliotecas da FGV ...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?