Tese de Doutorado - versão final - Sistema de Bibliotecas da FGV ...
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pela competência <strong>da</strong> força <strong>de</strong> trabalho, pela estrutura interna (patentes, mo<strong>de</strong>los e sistemas<br />
administrativos) e pela estrutura externa (relações com clientes e fornecedores, marca,<br />
reputação) (SVEIBY, 1998). Um conceito similar, o <strong>de</strong> capital intelectual, apresenta três<br />
componentes análogos: o capital humano, que pertence aos empregados; o capital<br />
estrutural, representado pelas patentes, sistemas e outras estruturas <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
corporativa; e o capital do cliente, entendido como a probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> manutenção <strong>da</strong><br />
carteira <strong>de</strong> clientes em ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> (STEWART, 1998). A taxonomia proposta por Edvinsson<br />
e Malone (1998), representa<strong>da</strong> na figura 5.2, sintetiza as tipologias anteriores e articula,<br />
explicitamente, a questão econômica aos conceitos associados ao conhecimento<br />
organizacional.<br />
Capital<br />
monetário<br />
Capital<br />
financeiro<br />
Capital<br />
físico<br />
Capital <strong>de</strong><br />
inovação<br />
Valor <strong>de</strong><br />
mercado<br />
Capital<br />
organizacional<br />
Capital<br />
estrutural<br />
Capital <strong>de</strong><br />
processos<br />
Capital<br />
intelectual<br />
Capital <strong>de</strong><br />
clientes<br />
Capital<br />
humano<br />
Figura 5.2 – Taxonomia do capital intelectual – Fonte: Edvinsson e Malone (1998:46)<br />
O que se observa em quaisquer <strong>de</strong>ssas terminologias é a ênfase em correlacionar o<br />
conhecimento, em suas varia<strong>da</strong>s manifestações, à dimensão econômica dos negócios.<br />
Conhecimento <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> ser uma questão restrita aos centros <strong>de</strong> treinamento, com sua<br />
perspectiva operacional e imediata, para se tornar um componente central <strong>da</strong> gestão.<br />
Esse recurso intangível apresenta, ain<strong>da</strong>, possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s adicionais <strong>de</strong> classificação<br />
quanto à sua possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> articulação. Nesse aspecto, é comum a dicotomização entre<br />
conhecimento tácito e explícito (NONAKA e TAKEUCHI, 1997). O conhecimento tácito,<br />
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