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Tese de Doutorado - versão final - Sistema de Bibliotecas da FGV ...

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o As políticas e as práticas <strong>de</strong> RH <strong>de</strong>vem traduzir as exigências dos clientes<br />

(e, po<strong>de</strong>ríamos acrescentar, dos <strong>de</strong>mais interessados no negócio);<br />

o As práticas <strong>de</strong> RH <strong>de</strong>vem criar organizações flexíveis, com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

respon<strong>de</strong>r, mais rapi<strong>da</strong>mente que os concorrentes, às mu<strong>da</strong>nças externas;<br />

o O RH <strong>de</strong>ve ser capaz <strong>de</strong> promover as mu<strong>da</strong>nças culturais necessárias à<br />

realização dos objetivos estratégicos.<br />

• A<strong>de</strong>quação cultural e organizacional – Desconsi<strong>de</strong>rar as características culturais e<br />

as peculiari<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> negócio po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>terminante para o fracasso <strong>de</strong> práticas<br />

inovadoras <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> pessoas, normalmente concebi<strong>da</strong>s em instituições ou em<br />

empresas norte-americanas. Por trás <strong>da</strong>s falhas na implantação <strong>de</strong> tais práticas<br />

normalmente se encontra a infun<strong>da</strong><strong>da</strong> “crença na transferibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> tecnologia<br />

administrativa” (MOTTA, 1998:4). A tentativa <strong>de</strong> ajustar a reali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

organizacional aos mo<strong>de</strong>los conceituais invariavelmente distorce a essência <strong>de</strong> tais<br />

mo<strong>de</strong>los e perturba o cotidiano administrativo, impedindo que se alcancem os<br />

benefícios planejados.<br />

• Produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> do conhecimento – A aplicação <strong>de</strong> conhecimento às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

produtivas teria se <strong>da</strong>do, segundo Drucker (1997), em três momentos<br />

qualitativamente distintos: aplicação <strong>de</strong> conhecimento a ferramentas, processos e<br />

produtos (<strong>da</strong> revolução industrial até fins do século XIX); aplicação <strong>de</strong><br />

conhecimento ao trabalho (na primeira meta<strong>de</strong> do século XX); e aplicação <strong>de</strong><br />

conhecimento ao conhecimento (<strong>da</strong> segun<strong>da</strong> meta<strong>de</strong> do século XX até hoje). Nas<br />

organizações contemporâneas, cabe aos gerentes a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pela<br />

produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> do conhecimento. Isso significa que uma <strong>da</strong>s principais atribuições<br />

gerenciais é propiciar a aplicação <strong>de</strong> conhecimento novo ao conhecimento existente<br />

<strong>de</strong> maneira a torná-lo continuamente produtivo (DRUCKER, 1997). Isso significa<br />

um <strong>de</strong>safio não apenas para os gerentes <strong>de</strong> linha, como gestores <strong>de</strong> pessoas e <strong>de</strong><br />

conhecimento, mas também para o RH, responsável pela concepção <strong>de</strong> políticas e<br />

práticas que dêem sustentação a essa dinâmica do conhecimento na organização.<br />

Transformar as práticas <strong>de</strong> RH em algo mais que atos isolados exige, ain<strong>da</strong>, que os<br />

envolvidos, gerentes <strong>de</strong> linha e profissionais <strong>de</strong> RH, dominem a teoria que<br />

fun<strong>da</strong>menta a gestão <strong>de</strong> pessoas (ULRICH, 2002). Competência em teoria não<br />

significa simplesmente a posse <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado conteúdo <strong>de</strong> conhecimentos. O<br />

indivíduo com essa competência é, além <strong>de</strong> bem-informado, capacitado a refletir<br />

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