o método dos elementos de contorno aplicado à ... - Sistemas SET
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σ c é o limite elástico inicial em compressão,<br />
σ t é o limite elástico em tração,<br />
E é o módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> inicial,<br />
E(1-DC) é o módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> do concreto danificado,<br />
DCT é o dano no concreto em tração,<br />
DCC é o dano no concreto em compressão.<br />
Na figura (6.9), tem-se a representação <strong>de</strong> um ciclo <strong>de</strong> tensão, on<strong>de</strong> o trecho 1<br />
representa um carregamento elástico em tração. No trecho 2, o material foi submetido <strong>à</strong> uma<br />
tensão <strong>de</strong> tração maior que o limite elástico, ocorrendo evolução do dano e da <strong>de</strong>formação<br />
plástica ao final do <strong>de</strong>scarregamento do trecho 3. Se houver um novo carregamento em<br />
tração, ele se dará pela reta 3 e o novo limite elástico <strong>de</strong> tração do material com dano é σ d .<br />
Após o <strong>de</strong>scarregamento do trecho 3, o material é carregado elasticamente, no sentido<br />
inverso, segundo uma rigi<strong>de</strong>z igual ao do trecho 1 (caminho 4) Assim, po<strong>de</strong>-se observar o<br />
comportamento unilateral do concreto, que é traduzido pela recuperação da rigi<strong>de</strong>z inicial<br />
quando há inversão no sentido <strong>de</strong> carregamento, após ter sido submetido a um nível <strong>de</strong> dano<br />
elevado, causado pela tensão <strong>de</strong> tração. Isso ocorre, porque fissuras previamente abertas se<br />
fecham. No trecho 4, o material é carregado elasticamente até uma tensão <strong>de</strong> compressão<br />
maior que o limite elástico, ocorrendo evolução do dano em compressão e da <strong>de</strong>formação<br />
plástica ao final do <strong>de</strong>scarregamento do trecho 5.<br />
Estu<strong>dos</strong> mostram que a resistência mecânica efetiva do concreto é muito baixa em<br />
relação <strong>à</strong> resistência teórica necessária para vencer a coesão molecular consi<strong>de</strong>rando o meio<br />
como homogêneo e livre <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos. Isso ocorre <strong>de</strong>vido <strong>à</strong> presença <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos internos do<br />
material, os quais se apresentam sob a forma <strong>de</strong> poros, microfissuras ou vazios. Os poros se<br />
encontram na pasta <strong>de</strong> cimento e nos agrega<strong>dos</strong>; as microfissuras ocorrem mesmo antes da<br />
aplicação <strong>dos</strong> esforços <strong>de</strong>vido ao fenômeno <strong>de</strong> retração mais liberação <strong>de</strong> calor que ocorre na<br />
cura e os vazios são causa<strong>dos</strong> por insuficiência no a<strong>de</strong>nsamento e/ou cura do concreto fresco.<br />
Os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> dano po<strong>de</strong>m ser escalares, isótropos, ou anisótropos, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da<br />
natureza da variável <strong>de</strong> dano usada. A variável interna <strong>de</strong> dano muda <strong>de</strong> acordo com o<br />
mo<strong>de</strong>lo consi<strong>de</strong>rado; assim, a mesma po<strong>de</strong> ser função da <strong>de</strong>formação equivalente, da<br />
<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vazios, <strong>de</strong> uma combinação da parte hidróstática e da parte <strong>de</strong>sviadora do<br />
tensor <strong>de</strong> tensões ou <strong>de</strong> outros. Po<strong>de</strong>-se ter mo<strong>de</strong>los que envolvam o comportamento<br />
unilateral do concreto, outros que consi<strong>de</strong>ram a evolução da <strong>de</strong>formação plástica, on<strong>de</strong> as<br />
mesmas são causadas por microfissurações e <strong>de</strong>slizamentos plásticos, outros, ainda, on<strong>de</strong> a<br />
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