o método dos elementos de contorno aplicado à ... - Sistemas SET
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x 2<br />
x3<br />
s<br />
a<br />
ds<br />
x 1<br />
P<br />
ds<br />
n<br />
s<br />
b<br />
Mnsds<br />
s<br />
Mns<br />
ds ds<br />
ds ds<br />
( / )<br />
M + ∂M ∂s<br />
ds<br />
ns ns<br />
Mns<br />
FIGURA 2.6 - Momentos Volventes no Contorno da Placa<br />
Consi<strong>de</strong>rem-se, ainda, dois <strong>elementos</strong> infinitesimais <strong>de</strong> comprimento ds (figura<br />
2.6.a), on<strong>de</strong> em cada elemento atua um momento volvente resultante, dado por Mnsds (figura<br />
2.6.b), resultantes das componentes horizontais <strong>de</strong> tensão na direção s (ver figura 2.3). Esse<br />
momento po<strong>de</strong> ser substituído por duas forças verticais <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong>s iguais a Mns,<br />
aplicadas nas extremida<strong>de</strong>s do elemento, conforme mostra a figura (2.6.c). Essas forças<br />
verticais Mns serão equilibradas pelas reações verticais do apoio. Assim, tomando-se dois<br />
<strong>elementos</strong> consecutivos (figura 2.6.d), verifica-se que na junção <strong>dos</strong> <strong>elementos</strong> existe uma<br />
força resultante, dada por ( ∂ ∂ )<br />
d<br />
c<br />
Mns<br />
M / s ds,<br />
que faz parte da reação <strong>de</strong> apoio. A soma <strong>de</strong>sta<br />
ns<br />
força com a força cortante no ponto P (Qnds), resulta na força cortante equivalente Vnds,<br />
cuja intensida<strong>de</strong> por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comprimento é dada por:<br />
M<br />
Vn = Qn<br />
+<br />
s<br />
∂<br />
∂<br />
ns<br />
18<br />
(2.20)<br />
Essa substituição <strong>de</strong> forças não modifica a flexão da placa, pois não altera os valores<br />
<strong>de</strong> Mns, ela afeta somente a distribuição <strong>de</strong> tensões na vizinhança do <strong>contorno</strong>, <strong>de</strong> acordo<br />
com o princípio <strong>de</strong> St. Venant.<br />
Verifica-se agora, utilizando-se o mesmo esquema estático, o que ocorre em um<br />
canto da placa. Consi<strong>de</strong>re-se, assim, um canto i qualquer da placa, como é mostrado na<br />
+ −<br />
figura (2.7), on<strong>de</strong> M nsi e M nsi são, respectivamente, os momentos volventes posterior e<br />
anterior a esse canto. Como indicado na figura (2.7), uma resultante não nula <strong>de</strong>vido <strong>à</strong>s<br />
reações <strong>de</strong> apoio correspon<strong>de</strong>ntes a cada lado, aparece necessariamente no canto. Tal<br />
resultante, é <strong>de</strong>nominada reação <strong>de</strong> canto e é dada por:<br />
R = M −M<br />
+ −<br />
ci nsi nsi<br />
(2.21)