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o método dos elementos de contorno aplicado à ... - Sistemas SET

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evolução do dano é <strong>de</strong>vido a uma combinação <strong>de</strong> mudanças da área e da orientação <strong>dos</strong><br />

micro<strong>de</strong>feitos. Po<strong>de</strong>-se também, ter mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> dano que combinam a teoria clássica da<br />

plasticida<strong>de</strong> com o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> fratura, outros que combinam a teoria da plasticida<strong>de</strong> e o<br />

mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> fissura localizada. Assim, a escolha do mo<strong>de</strong>lo apropriado <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá do tipo <strong>de</strong><br />

problema em questão e da precisão requerida, que é função do número <strong>de</strong> parâmetros a<br />

serem i<strong>de</strong>ntifica<strong>dos</strong>.<br />

Nesse trabalho será usado o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> MAZARS (1984), que, <strong>de</strong>vido a sua<br />

simplicida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>rá evi<strong>de</strong>nciar o seu uso em conjunto com o Método <strong>dos</strong> Elementos <strong>de</strong><br />

Contorno (MEC).<br />

6.3.2 Formação e Propagação <strong>de</strong> Fissuras<br />

A nível microscópico, o concreto é consi<strong>de</strong>rado como um material composto <strong>de</strong> duas<br />

fases homogêneas: a pasta <strong>de</strong> cimento e os agrega<strong>dos</strong>. Na zona <strong>de</strong> contato entre a pasta e o<br />

agregado, a pasta é mais porosa e portanto, menos resistente. On<strong>de</strong> a ligação é solicitada <strong>à</strong><br />

compressão, ela se compacta e on<strong>de</strong> ela é solicitada <strong>à</strong> tração, ela se rompe mais facilmente<br />

que o resto da pasta e o agregado. Assim, as primeiras fissuras aparecerão primeiro na<br />

interface pasta/agregado, para <strong>de</strong>pois se propagarem na pasta e nos agrega<strong>dos</strong>. Se o agregado<br />

apresentar resistência elevada, elas se propagarão primeiro na pasta, se não elas se<br />

propagarão primeiro no agregado. A nível macroscópico, o concreto é consi<strong>de</strong>rado, no<br />

estado inicial, como um material homogêneo e isótropo.<br />

A heterogeneida<strong>de</strong> do concreto é <strong>de</strong>vido aos seus diferentes constituintes e também <strong>à</strong><br />

não uniformida<strong>de</strong> do estado <strong>de</strong> tensão interno, causada pela presença <strong>de</strong> vazios, por cargas<br />

não uniformes e pelas diferentes orientações das superfícies formadas pela pasta e agrega<strong>dos</strong><br />

e entre agrega<strong>dos</strong>, em relação <strong>à</strong> direção <strong>de</strong> uma força aplicada. Com isso, os níveis <strong>de</strong><br />

solicitação local po<strong>de</strong>m variar muito em relação ao valor nominal da solicitação aplicada. A<br />

presença <strong>de</strong> vazios favorece a concentração <strong>de</strong> tensões, sendo pontos favoráveis <strong>à</strong> formação<br />

<strong>de</strong> fissuras.<br />

Na mecânica da fratura, tem-se três tipos básicos <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong> fissura:<br />

• Modo I: a abertura <strong>de</strong> fissura é <strong>de</strong>vido a um esforço perpendicular <strong>à</strong> superfície do <strong>de</strong>feito.<br />

• Modo II: há escorregamento das superfícies da fissura <strong>de</strong>vido a um esforço cisalhante<br />

<strong>aplicado</strong> no plano <strong>de</strong>ssas superfícies e paralelo ao <strong>de</strong>feito.<br />

• Modo III: há escorregamento das superfícies da fissura, <strong>de</strong>vido a um esforço cisalhante<br />

que atua no plano <strong>de</strong>ssas superfícies e em direção perpendicular ao <strong>de</strong>feito<br />

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