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o método dos elementos de contorno aplicado à ... - Sistemas SET

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Modo I Modo II Modo III<br />

FIGURA 6.10 - Tipos <strong>de</strong> Abertura <strong>de</strong> Fissura<br />

A nível microestrutural, observou-se que no caso <strong>de</strong> tração uniaxial o crescimento<br />

<strong>dos</strong> micro<strong>de</strong>feitos ocorre em direção perpendicular <strong>à</strong> da solicitação, isto é em modo I, até a<br />

formação <strong>de</strong> uma microfissura. Na compressão uniaxial, o efeito <strong>de</strong> Poisson, que é traduzido<br />

pelo aumento da resistência quando aumenta-se a menor tensão <strong>de</strong> compressão num ensaio<br />

<strong>de</strong> tração-compressão biaxial, e a heterogeneida<strong>de</strong> do material produzem alongamentos e<br />

tensões <strong>de</strong> tração que fazem com que as microfissuras se <strong>de</strong>senvolvam paralelamente <strong>à</strong><br />

solicitação, segundo um modo misto <strong>de</strong> abertura (modo I e II).<br />

As microfissuras crescem predominantemente em modo I, sempre que o material,<br />

sujeito a um esforço genérico, apresentar alongamentos. Isso explica o comportamento não<br />

simétrico do concreto em tração e compressão.<br />

6.3.3 Variáveis <strong>de</strong> Dano<br />

Seja um sólido danificado do qual é retirado um elemento <strong>de</strong> volume representativo<br />

(Figura 6.11). Tal elemento é pequeno a fim <strong>de</strong> ser interpretado como um ponto material do<br />

contínuo, mas suficientemente gran<strong>de</strong> para incluir as imperfeições e os vários ingredientes<br />

do meio.<br />

S o<br />

S<br />

r<br />

n<br />

137<br />

FIGURA 6.11 - Elemento <strong>de</strong> Volume com Dano<br />

Na figura (6.11), S é a área total da seção <strong>de</strong>finida pelo versor n e S0 é a área com<br />

<strong>de</strong>feitos. Em S, as microfissuras e micro<strong>de</strong>feitos que contribuem para o dano têm uma<br />

distribuição aleatória. Assim, sendo S a área resistente efetiva, po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>finir a área com<br />

<strong>de</strong>feitos S0, como:

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