o método dos elementos de contorno aplicado à ... - Sistemas SET
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Mais recentemente, CHENG (1979) <strong>de</strong>senvolveu uma teoria, obtendo uma equação<br />
diferencial <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m infinita para os <strong>de</strong>slocamentos transversais, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>rivadas maiores que<br />
as <strong>de</strong> quarta or<strong>de</strong>m multiplicam os quadra<strong>dos</strong> da espessura da placa. No limite, quando a<br />
espessura ten<strong>de</strong> a zero, obtém-se a equação bi-harmônica da Teoria Clássica.<br />
LEVINSON (1980) <strong>de</strong>duziu uma nova teoria, também consi<strong>de</strong>rando as <strong>de</strong>formações<br />
por cisalhamento, permitindo a análise estática e dinâmica <strong>de</strong> placas.<br />
Em trabalho recente, REISSNER (1986) apresentou nova formulação, generalizando<br />
as equações para a análise <strong>de</strong> placas consi<strong>de</strong>rando-se gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>formações e obtendo um<br />
sistema <strong>de</strong> equações diferenciais <strong>de</strong> décima or<strong>de</strong>m. Do mesmo autor, o trabalho <strong>de</strong> 1991<br />
aborda a análise <strong>de</strong> placas ortotrópicas.<br />
Finalmente, BARRET & ELLIS (1988) <strong>de</strong>senvolveram uma extensão da teoria <strong>de</strong><br />
Cheng, obtendo as expressões das componentes <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamentos e tensões em termos do<br />
<strong>de</strong>slocamento transversal da superfície média da placa e suas <strong>de</strong>rivadas.<br />
O Método <strong>dos</strong> Elementos <strong>de</strong> Contorno (MEC), cuja formulação é baseada em<br />
equações integrais, surgiu há apenas 30 anos. Porém, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do século, a partir do<br />
trabalho <strong>de</strong> FREDHOLM (1903), as equações integrais são utilizadas para a solução <strong>de</strong><br />
alguns problemas físicos particulares. Nos anos sessenta surge a primeira formulação indireta<br />
do <strong>método</strong> <strong>dos</strong> <strong>elementos</strong> <strong>de</strong> <strong>contorno</strong>, embora ainda não tendo essa <strong>de</strong>nominação, <strong>de</strong> autoria<br />
<strong>de</strong> KUPRADZE (1965), <strong>aplicado</strong> a problemas potenciais e elásticos.<br />
Somente a partir <strong>de</strong> 1967, com a publicação do primeiro artigo sobre a formulação<br />
direta do <strong>método</strong> das equações integrais <strong>de</strong> <strong>contorno</strong>, para problemas elásticos<br />
bidimensionais, <strong>de</strong> autoria <strong>de</strong> Frank J. RIZZO (1967), é que os <strong>método</strong>s integrais começam a<br />
<strong>de</strong>spertar interesse na comunida<strong>de</strong> científica.<br />
A generalização do <strong>método</strong> para sua utilização ampla em problemas <strong>de</strong> engenharia<br />
ocorre em 1975, com o trabalho <strong>de</strong> LACHAT (1975), quando as técnicas <strong>de</strong> resolução das<br />
equações integrais começam a ser vistas como <strong>método</strong>s numéricos.<br />
O <strong>método</strong> passa a ser conhecido como “Método <strong>dos</strong> Elementos <strong>de</strong> Contorno”, com a<br />
publicação do primeiro livro sobre o <strong>método</strong> pelo professor Carlos A. BREBBIA (1978),<br />
on<strong>de</strong> o autor formula o <strong>método</strong> a partir do <strong>método</strong> <strong>dos</strong> resíduos pon<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong>, usando uma<br />
função pon<strong>de</strong>rada conveniente.<br />
A análise <strong>de</strong> placas, por meio <strong>de</strong> equações integrais, teve como marco inicial o<br />
trabalho <strong>de</strong> JASWON et al. (1967), on<strong>de</strong> os autores propõe a solução <strong>de</strong> uma equação biharmônica.<br />
Bem mais tar<strong>de</strong>, HANSEN (1976) propõe uma formulação para análise <strong>de</strong> placas<br />
infinitas com buracos <strong>de</strong> <strong>contorno</strong>s não carrega<strong>dos</strong>, utilizando-se duas equações integrais: as<br />
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