Morel Queiroz da Costa Ribeiro - Mapa dos Conflitos Ambientais de ...
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produzi<strong>da</strong> por essas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s 65 e a sua inclusão em um programa específico <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> fontes alternativas <strong>de</strong> energia criado pelo governo fe<strong>de</strong>ral em 2002, o<br />
PROINFA.<br />
Assim, muitos aproveitamentos hidroelétricos que po<strong>de</strong>riam ser consi<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong> como<br />
gran<strong>de</strong>s, a partir <strong>de</strong> outros parâmetros utiliza<strong>dos</strong> internacionalmente, no Brasil são<br />
enquadra<strong>dos</strong> como <strong>de</strong> pequeno porte. O Comitê Internacional <strong>de</strong> Gran<strong>de</strong>s Barragens –<br />
ICOLD, conforme já citado no capítulo III <strong>de</strong>sta pesquisa, consi<strong>de</strong>ra como uma gran<strong>de</strong><br />
barragem as estruturas com altura superior a 15 metros, ou entre 5 e 15 metros, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />
tenham reservatórios com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acumulação equivalente a pelo menos 3 milhões<br />
<strong>de</strong> metros cúbicos, o que enquadraria boa parte <strong>da</strong>s chama<strong>da</strong>s pequenas centrais<br />
hidroelétricas na categoria <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s barragens.<br />
5.2 Os princípios do PROINFA<br />
Muito embora a Matriz Energética brasileira seja constituí<strong>da</strong>, em mais <strong>de</strong> 44,5%,<br />
por fontes renováveis, 75% <strong>da</strong> eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong> do país é gera<strong>da</strong> em gran<strong>de</strong>s usinas<br />
hidroelétricas. A predominância <strong>de</strong>ssa fonte na matriz elétrica brasileira levou o governo<br />
fe<strong>de</strong>ral a criar, em 26 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2002, por meio <strong>da</strong> Lei nº 10.438, o Programa <strong>de</strong> Incentivo<br />
às Fontes Alternativas <strong>de</strong> Energia Elétrica – PROINFA (CORTEZ, C. et ali, 2007).<br />
Um <strong>dos</strong> objetivos do PROINFA se constituía na ampliação <strong>da</strong> participação <strong>da</strong>s<br />
fontes alternativas na matriz elétrica nacional, com a meta <strong>de</strong> atendimento a pelo menos<br />
10% do consumo anual <strong>de</strong> eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong> no Brasil, em um horizonte <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> 20 anos a<br />
partir <strong>de</strong> seu lançamento.<br />
Além <strong>da</strong> diversificação <strong>da</strong> matriz elétrica, associa-se ao PROINFA a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>da</strong> <strong>de</strong>scentralização e <strong>de</strong>sconcentração <strong>da</strong> produção <strong>da</strong> energia; o controle social maior<br />
sobre a geração e conseqüente redução do po<strong>de</strong>r <strong>da</strong>s gran<strong>de</strong>s geradoras e distribuidoras na<br />
<strong>de</strong>finição <strong>da</strong> política energética.<br />
65 Esse incentivo foi oferecido pelo governo fe<strong>de</strong>ral durante um período como forma <strong>de</strong> se estimular<br />
o investimento em PCH’s.<br />
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