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Morel Queiroz da Costa Ribeiro - Mapa dos Conflitos Ambientais de ...

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compensações e mitigações. Outro item é a fala do empreen<strong>de</strong>dor com relação à audiência<br />

pública sem contrários. Se se negligencia a obtenção <strong>dos</strong> <strong>da</strong><strong>dos</strong> básicos, como vai esperar<br />

que a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> se manifeste previamente, sem conhecimento <strong>de</strong>sses estu<strong>dos</strong>? Não há<br />

como fazer equivalência <strong>de</strong> opiniões. Com relação a Três Marias, existem no Estado vários<br />

projetos já em an<strong>da</strong>mento. Daí a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> os diagnósticos serem mais bem feitos e<br />

bem mais explica<strong>dos</strong>. Corrigindo uma apresentação aqui, a nossa preocupação ambiental<br />

é uma preocupação nos três meios: físico, biótico e sócio-econômico. A questão ambiental é<br />

também social. Quais os benefícios que estão sendo cita<strong>dos</strong> pela parte <strong>dos</strong> vereadores e<br />

prefeitos? Se o diagnóstico não foi muito bem feito você não consegue estabelecer<br />

benefícios muito claros também. Muito obriga<strong>da</strong> a to<strong>dos</strong>.” Presi<strong>de</strong>nte Cástor Cartelle<br />

Guerra: “Eu queria fazer um comentário inicial. É óbvio que estamos diante <strong>de</strong> tendências.<br />

Se eu quero <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r meu ponto <strong>de</strong> vista sempre uso aquele argumento que convém. Isso é<br />

normal, faz parte do <strong>de</strong>bate e não me estranha a existência <strong>de</strong> diversos pontos <strong>de</strong> vista.<br />

Quanto ao Atlas <strong>da</strong> Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, eu era vice-presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Biodivérsitas quando foi<br />

feito. E foi discutido o seguinte: qual é o prefeito, qual é o morador que iria gostar <strong>de</strong> uma<br />

conceituação do seu rio como mais ou menos péssimo etc. As categorias especial, muito<br />

alta, alta, potencial têm que ser estendi<strong>da</strong>s com base na premissa <strong>de</strong> que foram usa<strong>dos</strong><br />

conceitos para que ninguém ficasse ofendido. Então, temos <strong>de</strong> ter cui<strong>da</strong>do com esses<br />

conceitos. Não fiquei satisfeito com algumas coisas na apresentação. Por exemplo, o<br />

empreen<strong>de</strong>dor na recuperação <strong>de</strong> mata ciliar fala muito pouco. Qual é o tipo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção etc.? Na exposição <strong>da</strong> FEAM, por exemplo, não foi cita<strong>da</strong> a audiência pública.<br />

Eu não sei se as pessoas foram a favor ou contra. A parte social <strong>da</strong> área inun<strong>da</strong><strong>da</strong> também<br />

não foi trata<strong>da</strong>. Eu não usaria a pesca como argumento, uma vez que ain<strong>da</strong> é contra a lei.<br />

Se não me engano está proibi<strong>da</strong> a pesca no rio Paraopeba, pesca amadora em corre<strong>de</strong>iras<br />

e cachoeiras a 200 m para cima e para baixo. Logo, se estão pescando estão erra<strong>dos</strong>.<br />

Gostaria que tivessem acontecido exposições mais críticas em relação às medi<strong>da</strong>s<br />

mitigadoras propostas pelo empreendimento, se as medi<strong>da</strong>s mitigadoras são mitigadoras<br />

realmente, se solucionam em parte ou são enroladoras. Senti a falta <strong>de</strong> críticas quanto às<br />

medi<strong>da</strong>s mitigadoras propostas pelos empreen<strong>de</strong>dores. Se resolvem, as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s que<br />

encontramos são resolvi<strong>da</strong>s. Se não resolvem, gostaria <strong>de</strong> ter ouvido críticas. Talvez por<br />

ser 30 minutos, não tenha <strong>da</strong>do tempo. Há 15 anos venho insistindo numa gran<strong>de</strong> reflexão<br />

por parte do governo <strong>de</strong> Minas Gerais e <strong>da</strong>s instituições do Estado sobre quais rios po<strong>de</strong>m<br />

e quais não po<strong>de</strong>m receber empreendimentos. Existe essa que<strong>da</strong> <strong>de</strong> braço, estamos<br />

protelando um problema que po<strong>de</strong>ria ser resolvido num gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>bate público e com a<br />

participação <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. Quais locais po<strong>de</strong>m receber, quais rios po<strong>de</strong>m receber<br />

empreendimentos. Sempre teremos impasses <strong>de</strong> filosofias diferentes, mas me parece que a<br />

solução não vai passar por ‘achismos’.” Conselheiro Décio Antônio Chaves Beato: “Quanto<br />

ao parecer <strong>da</strong> FEAM, fiquei realmente um pouco sem enten<strong>de</strong>r algumas coisas, mas não<br />

diria tanto como o empreen<strong>de</strong>dor afirma que existem ‘meias-ver<strong>da</strong><strong>de</strong>s’. É realmente um<br />

termo muito forte que ele colocou e acredito que os técnicos aqui são muito <strong>de</strong>dica<strong>dos</strong> à<br />

causa, pessoas que têm uma <strong>de</strong>dicação especial. Acredito que existe excesso <strong>de</strong> críticas por<br />

parte <strong>da</strong> equipe do empreen<strong>de</strong>dor, mas noto que a própria apresentação realmente<br />

enfatizou a parte <strong>da</strong> ictiofauna enquanto existem no parecer vários questionamentos<br />

bastante pertinentes. São mais <strong>de</strong> <strong>de</strong>z questionamentos por falta <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>dos</strong> básicos, <strong>de</strong><br />

informações que são bastante necessárias para chegarmos a alguma idéia <strong>da</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

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