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_Hinrichs_Kleinback

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Cap. 7 Poluição do Ar e Uso de Energia 203<br />

| Quadro 7.3<br />

REFORMAS DA LEI DO AR LIMPO DE 1990<br />

As Reformas da Lei do Ar Limpo de 1990 representaram o primeiro reforço nos<br />

padrões federais de qualidade do ar em 13 anos. Um conjunto complexo de linhas<br />

de ação, a lei tem como metas a redução da chuva ácida, do smog urbano e de<br />

substâncias tóxicas no ar. Um programa aperfeiçoado de aplicação da lei irá<br />

assegurar uma maior obediência a ela.<br />

A lei determina que as indústrias de energia elétrica deveriam reduzir suas<br />

emissões de S0 2<br />

pela metade e suas emissões de N0 2<br />

em 30% até o ano 2000. A<br />

redução nas emissões de S0 2<br />

refletem um nível que já está cerca de 10 milhões<br />

de toneladas por ano abaixo dos níveis de 1980. As indústrias terão alguma<br />

flexibilidade para atingir estas metas. Para o S0 2<br />

, a retroadaptação das plantas<br />

com scrubbers de S0 2<br />

nas chaminés ou a mudança para o uso de carvão com<br />

baixo teor de enxofre serão os passos mais prováveis para se atingir a meta de 1,2<br />

lb de S0 2<br />

por milhão de Btu de potência gerada. As indústrias também poderão<br />

comprar ou negociar concessões para emissão de C0 2<br />

e S0 2<br />

. Isto significa que,<br />

caso uma indústria consiga superar suas metas de redução das emissões, ela<br />

pode negociar esta economia de emissões com uma outra indústria, que pode<br />

achar que a compra de uma concessão tenha menos custo do que a<br />

retroadaptação.<br />

Uma outra seção da Lei do Ar Limpo lida com a poluição do ar urbana. Novos<br />

padrões de emissões de carros iriam reduzir as emissões de CO e VOCs (compostos<br />

orgânicos voláteis) a 3,4 e 0,66 g/mi, respectivamente, até o ano 2000. Todas as<br />

cidades que não atendessem aos padrões de saúde para ozônio e monóxido de<br />

carbono deveriam fazê-lo até o ano 2000. O uso de combustíveis limpos é<br />

encorajado. As 189 substâncias no ar que são consideradas de risco para a saúde<br />

humana ou para o meio ambiente serão reduzidas de 75% para 90%. Estas são<br />

substâncias químicas tanto na forma de particulados como na forma gasosa, que se<br />

originam predominantemente nas indústrias petroquímica e metalúrgica.<br />

E. Dispositivos de Controle de Emissão<br />

em Automóveis<br />

Os principais poluentes nas emissões de automóveis são o monóxido de carbono (CO),<br />

hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio (NO X<br />

). O CO é formado pela combustão incompleta<br />

do combustível no motor, quando não há oxigênio disponível suficiente. A formação<br />

de CO pode ser reduzida pela utilização de misturas mais ricas em ar. Desta forma, a<br />

reação de combustão é completa e o produto de reação é o CO 2<br />

.<br />

As emissões de hidrocarbonetos resultam da gasolina não queimada. Os vapores<br />

que resultam da evaporação da gasolina são hidrocarbonetos, ou seja, um carro pode<br />

poluir mesmo quando não está funcionando. Na verdade, em muitos dos carros fabricados<br />

antes do final dos anos 60, 20% das emissões de hidrocarbonetos eram provenientes<br />

da evaporação do combustível. Na câmara de combustão, a queima se dá tão rapidamente<br />

que a gasolina em volta dos cantos da câmara não é queimada. Estes gases são<br />

forçados a passar pelos anéis do pistão durante a operação normal do motor e se acumulam<br />

no cárter. Estes "gases de passagem" costumavam ser expelidos para a atmosfera,

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