02.08.2017 Views

4 Anos de Intervenção Autárquica

O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica

O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />

107<br />

A opção dos municípios por esta forma empresarial <strong>de</strong> gestão do sistema <strong>de</strong> resíduos permitiria que<br />

a dívida da entida<strong>de</strong> não relevasse para a os limites <strong>de</strong> endividamento dos municípios participantes,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que cumprisse as regras <strong>de</strong> equilíbrio <strong>de</strong> contas previstas no artigo 40.º da Lei n.º 50/2012,<br />

<strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Agosto, alterada pela Lei n.º 53/2014, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Agosto (artigo 54.º, n.º 1, alínea c) da Lei<br />

n.º 73/2013, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Setembro).<br />

No actual quadro legislativo, esta apresenta-se como a única forma <strong>de</strong> não relevância da divida <strong>de</strong><br />

uma entida<strong>de</strong> participada pelos municípios para os limites <strong>de</strong> endividamento dos participantes.<br />

Este é, salvo melhor opinião o meu parecer.<br />

S. Pedro do Sul, 21 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2015<br />

Rui Costa (jurista)<br />

<strong>Intervenção</strong> do BE na Assembleia Municipal sobre<br />

– Metodologia <strong>de</strong> Imputação da Dívida da Resitejo aos Municípios<br />

nos termos do Artigo 54.º, da Lei 73/2013, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Setembro<br />

O BE vota a favor da proposta da CM.<br />

Ou seja, o BE corrobora os argumentos plasmados na informação dos serviços camarários e <strong>de</strong>ssa<br />

forma posiciona-se contra a proposta apresentada pela Resitejo, sobre a imputação da divida daquela<br />

empresa aos municípios seus associados.<br />

Certamente que a discussão é bastante técnica, mas não se po<strong>de</strong> fugir a ela, porque as consequências<br />

são políticas e po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> um alcance ainda não totalmente previsível, mas dolorosas para os<br />

municípios e particularmente para as populações que aqui representamos.<br />

O tratamento <strong>de</strong> resíduos é uma área cada vez mais apetecível por setores privados, que encontram<br />

sempre formas ardilosas para sugarem aquilo que o erário publico, o dinheiro <strong>de</strong> todos nós construiu,<br />

arriscando e obtendo êxito.<br />

Só o serviço público po<strong>de</strong> garantir tarifas respeitadoras dos munícipes e um serviço <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>,<br />

como tem acontecido até aqui. Exemplos não faltam pelo país fora.<br />

Há <strong>de</strong> facto um processo em marcha, muito nebuloso, para que o setor privado capte a Resitejo.<br />

As informações que <strong>de</strong>veriam ser totais e rigorosas, não são conhecidas. Aqui as Câmaras Municipais<br />

também são culpadas.<br />

O Estatuto legal da associação Resitejo, implica que a sua dívida releve para o valor total da dívida<br />

dos municípios que <strong>de</strong>la fazem parte.<br />

Sobre esta questão não restam dúvidas.<br />

Existem dúvidas sobre o montante da dívida da Resitejo com relevo para o cálculo do endividamento<br />

Municipal e sobre a forma como esse valor <strong>de</strong>ve ser repartido pelos vários municípios.<br />

Da nossa parte acompanhamos o parecer dos serviços, que consi<strong>de</strong>ra que toda a dívida da Resitejo<br />

releva e que a sua repartição, e só a sua repartição, <strong>de</strong>ve ser feita <strong>de</strong> forma proporcional à quota <strong>de</strong><br />

cada município para as suas <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> funcionamento.<br />

Seria simpático, aceitar uma proposta que significava menos dívida para os municípios. Mas, quem<br />

ficaria responsável pela restante dívida?<br />

A questão <strong>de</strong> fundo, resi<strong>de</strong> na gestão da Resitejo e em saber se esta associação correspon<strong>de</strong> aos<br />

fins para que foi criada e se garante o serviço público, competência dos municípios, como todos<br />

sabemos.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!