4 Anos de Intervenção Autárquica
O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica
O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica
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4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />
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Promover a Reabilitação Urbana – apresenta-se um valor executado <strong>de</strong> 1.598.221 euros, dos quais<br />
1 milhão foi para o antigo Hospital, outra parte para as obras da Praça do Peixe e Praça dos Claras<br />
e ainda uma parte para o compromisso com o novo quartel dos Bombeiros. Nada <strong>de</strong> novo.<br />
As restantes verbas referem-se aos custos dos serviços públicos essenciais que a Câmara Municipal<br />
tem que garantir, mal fora se o não fizesse: Educação – aqui há que referir as obras da Escola Manuel<br />
Figueiredo da responsabilida<strong>de</strong> da Administração Central e o Protocolo para a reabilitação da Escola<br />
Maria Lamas; a recolha e tratamento <strong>de</strong> resíduos; os transportes; os equipamentos culturais e<br />
<strong>de</strong>sportivos.<br />
As taxas <strong>de</strong> execução apresentadas referem-se às verbas e não às ações. Po<strong>de</strong> existir uma taxa <strong>de</strong><br />
execução elevada, mas referente a um número reduzido <strong>de</strong> ações.<br />
O PPI – Plano Plurianual <strong>de</strong> Investimentos – apresenta uma execução <strong>de</strong> 72,26% – 4.778.449,93<br />
euros, dos quais 1.600.000 euros foram para a Construtora do LENA (Parque Almonda) e 1.200.000<br />
euros para o Convento do Carmo. Sobra 1.900.000 euros para investimento real num orçamento <strong>de</strong><br />
26 milhões – e sabemos que daqui saíram as verbas para o novo quartel dos bombeiros (190.000);<br />
para pagamento do FAM (140.000); Praça dos Claras (55.000); Praça do Peixe (79.000) – só para<br />
referir alguns exemplos.<br />
Em conclusão: O ano <strong>de</strong> 2016 foi um ano marcado pelo pagamento da in<strong>de</strong>mnização à Construtora<br />
do LENA e por mais uma avultada verba para o antigo hospital, numa obra cujo <strong>de</strong>stino não se sabe<br />
qual será nos próximos 5 anos.<br />
Quanto a investimento e obra a sério para a resolução dos problemas do concelho, para além <strong>de</strong><br />
umas pequenas obras reclamadas há muitos anos e da manutenção dos serviços essenciais, pouco<br />
ou mesmo mais nada há a referir.<br />
De referir a redução da dívida, facto positivo e fruto do cumprimento dos planos a que o Município<br />
está obrigado, assim como a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> endividamento, que o PS vê como uma oportunida<strong>de</strong>,<br />
mas que po<strong>de</strong> significar mais um peso para o Município, sobretudo quando é utilizada para obras<br />
<strong>de</strong> muito duvidosa necessida<strong>de</strong>, como seja a construção <strong>de</strong> 4 faixas <strong>de</strong> rodagem na avenida João<br />
Paulo II, o que também evi<strong>de</strong>ncia a ausência <strong>de</strong> uma política <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong>s – com tanta estrada em<br />
condições péssimas, bastava arranjar o piso da avenida João Paulo II e acudir às outras necessida<strong>de</strong>s<br />
do concelho.<br />
Algumas questões que gostava <strong>de</strong> ver esclarecidas e/ou corrigidas:<br />
– O quadro orgânico na página 17 está errado, não correspon<strong>de</strong> ao que foi aprovado. Sobre este<br />
quadro direi ainda que não se compreen<strong>de</strong> porque <strong>de</strong>le não fazem parte os Vereadores/as com<br />
Pelouro e a sua posição no quadro orgânico da autarquia, assim como não se enten<strong>de</strong> porque é que<br />
a “sub-unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> projeto Torres Novas +” paira no quadro sem <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> nenhuma estrutura,<br />
nomeadamente da presidência.<br />
– Na pág. 150, no quadro 9.1.2.5 Custos /Proveitos <strong>de</strong> Estrutura faz-se referência a custos no valor<br />
<strong>de</strong> 3.702.223 euros referentes a Unida<strong>de</strong>s Orgânicas – a que se refere em concreto?<br />
– Na pág. 173, 11.6 – Acompanhamento das medidas específicas refere-se sobre a implementação<br />
do Orçamento Base Zero “está implementado, no entanto carece <strong>de</strong> melhor interiorização por parte<br />
dos serviços, po<strong>de</strong>ndo ser optimizado”. Sendo o Orçamento Base Zero uma medida importante<br />
do Plano <strong>de</strong> Saneamento Financeiro e uma metodologia <strong>de</strong> combate ao <strong>de</strong>sperdício e facilitador da<br />
transparência, penso que seria <strong>de</strong> toda a pertinência fazer um ponto <strong>de</strong> situação mais <strong>de</strong>talhado<br />
sobre esta matéria.<br />
– Na pág. 269 sobre o “Passivo Contingente” alerto para a situação da sentença transitada em julgado<br />
(processo Maria Camila Gorjão Maia) que a não ser cumprida ou alterada, colocará a Câmara em<br />
incumprimento, com pagamento <strong>de</strong> penalização mensal <strong>de</strong> 5.000 euros a partir do próximo mês