4 Anos de Intervenção Autárquica
O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica
O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica
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4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />
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Novo Artigo<br />
No ano <strong>de</strong> 2015 as candidaturas po<strong>de</strong>m ser apresentadas, excepcionalmente, até 31 <strong>de</strong> Dezembro.<br />
Justificação: A não introdução <strong>de</strong>ste artigo, implica que só vão existir apoios em 2017.<br />
Propostas apresentadas a 27 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2015, integradas no Regulamento e sujeitas<br />
a consulta pública. Na versão final estão incluídas à excepção do “novo artigo” <strong>de</strong>vido à<br />
data <strong>de</strong> publicação do Regulamento – Foi publicado em Diário da república em 18 <strong>de</strong> Maio<br />
<strong>de</strong> 2017 e entrou em vigor a 19 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2017.<br />
Torres Novas, 27 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2015<br />
Proposta <strong>de</strong> alteração da estrutura orgânica, Regulamento<br />
dos Serviços Municipais e Mapa <strong>de</strong> Pessoal para 2016 (Assunto 559/15)<br />
Uma análise da atual situação e uma proposta do Bloco <strong>de</strong> Esquerda<br />
Da organização e lógica interna dos serviços municipais<br />
O quadro orgânico dos serviços municipais <strong>de</strong>ve refletir, em termos conceptuais, uma <strong>de</strong>composição<br />
analítica coerente das unida<strong>de</strong>s e sub-unida<strong>de</strong>s funcionais, do topo (estruturas <strong>de</strong> direção máxima)<br />
até às mais pequenas sub-unida<strong>de</strong>s funcionais; Os serviços municipais assentam numa estruturação<br />
<strong>de</strong>partamental, a que correspon<strong>de</strong>m cargos dirigentes <strong>de</strong> topo, e é a partir da estruturação<br />
<strong>de</strong>partamental que se <strong>de</strong>vem organizar e articular as células funcionais que compõem os serviços;<br />
As sub-unida<strong>de</strong>s, chefias intermédias e sectores <strong>de</strong>vem arrumar-se, como regra fundamental, em<br />
alguma das estruturas <strong>de</strong> direção, <strong>de</strong>vendo ficar <strong>de</strong> fora <strong>de</strong>ssa lógica apenas as sub-unida<strong>de</strong>s ou áreas<br />
previstas nos normativos regulamentares e legais; não faz sentido, por isso, a proliferação <strong>de</strong> subunida<strong>de</strong>s,<br />
como as divisões (ou outras chamadas gabinetes, sectores, etc.) fora da tutela <strong>de</strong>partamental;<br />
O <strong>de</strong>senho final do organigrama <strong>de</strong>ve refletir uma lógica que tenha em consi<strong>de</strong>ração a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />
funcional <strong>de</strong> cada sector, a sua complexida<strong>de</strong> funcional e a sua dimensão quantitativa, <strong>de</strong>vendo ser<br />
cumpridos princípios <strong>de</strong> equilíbrio e proporcionalida<strong>de</strong> entre estas variantes;<br />
Da <strong>de</strong>sa<strong>de</strong>quação do atual quadro orgânico dos serviços<br />
Não são estes princípios que, <strong>de</strong> modo nenhum, presi<strong>de</strong>m à atual estrutura dos serviços municipais do<br />
município <strong>de</strong> Torres Novas e ao seu quadro orgânico, bem como à proposta apresentada agora pela<br />
maioria PS: não subiste uma lógica interna visível, verifica-se uma insuportável <strong>de</strong>sproporcionalida<strong>de</strong><br />
entre a dimensão e <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> funcional <strong>de</strong> algumas unida<strong>de</strong>s funcionais e a sua posição hierárquica<br />
e o seu peso específico no conjunto dos serviços (nomeadamente a sua caracterização e tipo <strong>de</strong><br />
chefia); Verifica-se, também, que a lógica da arquitetura dos serviços municipais continua prisioneira<br />
<strong>de</strong> situações <strong>de</strong> mera conjuntura e circunstância, algumas <strong>de</strong>las diretamente ligadas a questões<br />
laterais; este quadro introduz um clima <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconforto na generalida<strong>de</strong> do corpo <strong>de</strong> funcionários e<br />
dirigentes e, ao mesmo tempo, mantém, há muitos anos, a organização dos serviços municipais refém<br />
<strong>de</strong> uma situação impeditiva <strong>de</strong> colocar-se em prática as alterações que se impõem. Nem as enormes<br />
transformações operadas na estrutura e na dimensão dos serviços municipais (nomeadamente a saída<br />
das águas, a concessão do saneamento e da limpeza urbana e <strong>de</strong> significativos sectores dos jardins e<br />
espaços ver<strong>de</strong>s, a realização <strong>de</strong> obras, quase em exclusivo, por concurso) lograram incutir na maioria<br />
socialista do executivo a necessida<strong>de</strong>, que se impunha, <strong>de</strong> uma reforma dos serviços municipais. Pelo<br />
contrário, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a legislação obrigou o município <strong>de</strong> Torres Novas a restringir o número <strong>de</strong> cargos<br />
dirigentes e respetivas unida<strong>de</strong>s funcionais principais que o organigrama permanece <strong>de</strong>sequilibrado,<br />
confuso, falho <strong>de</strong> qualquer lógica interna, e profundamente injusto no modo como articula unida<strong>de</strong>s<br />
funcionais com cargos <strong>de</strong> chefia. Presentemente, como se sabe, o município <strong>de</strong> Torres Novas po<strong>de</strong>rá<br />
ter, nos seus serviços, dois diretores <strong>de</strong> <strong>de</strong>partamento (DD), chefiando os respetivos <strong>de</strong>partamentos