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4 Anos de Intervenção Autárquica

O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica

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4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />

265<br />

19 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2016<br />

Contratação <strong>de</strong> uma operação <strong>de</strong> financiamento até ao montante<br />

<strong>de</strong> 600.000 euros, <strong>de</strong>stinada às obras da “Av. João Paulo II<br />

– Requalificação Urbana <strong>de</strong> um troço da EN 3” e “Arruamentos em Pé <strong>de</strong> Cão”<br />

– minuta <strong>de</strong> contrato (Assunto 336/16)<br />

O BE vota contra. Des<strong>de</strong> o início que estamos contra a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> contrair este empréstimo que<br />

apenas tem justificação <strong>de</strong>vido ao <strong>de</strong>sequilíbrio que a in<strong>de</strong>mnização à Construtora do Lena veio<br />

causar nas contas do Município. Não será agora necessário retomar os argumentos que expressámos<br />

e escrevemos em <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto.<br />

No entanto, não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> fazer algumas consi<strong>de</strong>rações sobre este contrato a celebrar com<br />

o Banco BPI. Se dúvidas existem sobre a forma como a Banca privada trata esta Autarquia a leitura<br />

<strong>de</strong>ste contrato será bastante elucidativa. Cláusula após cláusula, repetem-se as condições a favor do<br />

Banco, que <strong>de</strong>tém todos os po<strong>de</strong>res, sempre e “pela forma que julgar mais apropriada”, nem sabemos<br />

qual, será aquela que o banco consi<strong>de</strong>rar mais conveniente…<br />

É opção do PS aceitar estas condições e será responsabilida<strong>de</strong> sua respon<strong>de</strong>r perante elas. Mas<br />

quero aqui assinalar uma em especial – n.º 3 da Cláusula 18.º, que po<strong>de</strong>rá ter consequências muito<br />

negativas para o Município. Passo a citar: “A não entrega ao Banco, até 07 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 2016, <strong>de</strong> todos<br />

os documentos referidos no número 1 anterior, confere ao Banco o direito <strong>de</strong> <strong>de</strong>clarar unilateralmente<br />

a resolução do presente Contrato (sem que qualquer das Partes tenha direito a qualquer compensação)<br />

ou <strong>de</strong>, a seu exclusivo juízo e unilateralmente, alterar o condicionalismo da operação <strong>de</strong> acordo com as<br />

condições <strong>de</strong> mercado que se venham a verificar”. Entre os documentos constantes do “número 1<br />

anterior” está o Visto do Tribunal <strong>de</strong> Contas. Questionei o Senhor Presi<strong>de</strong>nte sobre a existência <strong>de</strong><br />

Visto do Tribunal <strong>de</strong> Contas, quer para as obras, quer para o empréstimo. A resposta foi que ainda<br />

não existe. Como po<strong>de</strong>remos então aceitar uma cláusula que impõe um prazo, extramente curto,<br />

para a apresentação <strong>de</strong> um documento que não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da autarquia? Com a consequência, caso<br />

não seja apresentado, ficar a Câmara à mercê do Banco, que, unilateralmente, fará o que quiser? O<br />

BE votará sempre contra, mas não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> assinalar esta situação, em nome dos interesses<br />

do Município.<br />

Acordo tripartido entre o Município <strong>de</strong> Torres Novas, Associação Cultural<br />

Materiais Diversos e Direção-Geral das Artes – A<strong>de</strong>nda (Assunto 324/16)<br />

À semelhança <strong>de</strong> votações anteriores o BE abstém-se, porque consi<strong>de</strong>ramos que este Acordo<br />

tripartido é <strong>de</strong>sequilibrado na relação entre as autarquias e a Direção-Geral das Artes e sobretudo<br />

muito <strong>de</strong>sequilibrado em relação à política do município <strong>de</strong> apoio às artes e cultura, nomeadamente<br />

no tipo <strong>de</strong> apoio a outras iniciativas no concelho.<br />

Consi<strong>de</strong>ramos que o Festival Material Diversos é uma iniciativa importante e cujo contributo<br />

valorizamos, mas a Câmara Municipal <strong>de</strong>veria ter negociado outro tipo <strong>de</strong> Acordo, o que esperamos<br />

venha a fazer em iniciativas futuras.<br />

Suspensão parcial do PDM <strong>de</strong> Torres Novas / estabelecimento<br />

<strong>de</strong> medidas preventivas – MTN – New Mattress, SA. (Assunto 333/16)<br />

O BE abstém-se. A suspensão do PDM, não <strong>de</strong>ve tornar-se uma prática corrente. O or<strong>de</strong>namento<br />

do território implica que se <strong>de</strong>senvolvam políticas para concentrar as indústrias nas zonas<br />

industriais. E, sobre este aspeto, gostaria <strong>de</strong> saber os esforços que foram feitos para que esta<br />

indústria se instalasse na zona industrial. Acresce ainda que a Câmara tem conhecimento <strong>de</strong><br />

que a cobertura do edifício existente tem amianto, que <strong>de</strong>verá ser retirado antes do início <strong>de</strong><br />

qualquer ativida<strong>de</strong>.

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