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4 Anos de Intervenção Autárquica

O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica

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4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />

A proposta da CDU visa a abertura <strong>de</strong> um procedimento para elaboração <strong>de</strong> um Regulamento <strong>de</strong><br />

Concessão <strong>de</strong> Regalias Sociais aos Bombeiros Voluntários Torrejanos.<br />

A abertura <strong>de</strong>ste procedimento não tem a nossa oposição.<br />

No entanto, consi<strong>de</strong>ramos que seria mais correto criar um Regulamento para todo o voluntariado.<br />

Todas e todos apreciamos, reconhecemos e valorizamos o trabalho dos bombeiros – não será<br />

por acaso que são conhecidos como soldados da Paz – sejam voluntários ou profissionais que<br />

<strong>de</strong> forma abnegada e não olhando a sacrifícios trabalham em prol do bem comum. Por isso<br />

mesmo existe o Estatuto Social do Bombeiro e um conjunto <strong>de</strong> garantias que lhes são atribuídas<br />

em função do seu trabalho.<br />

Trata-se agora <strong>de</strong> o Município reconhecer esse trabalho <strong>de</strong>ntro das suas competências. Mas ao fazêlo<br />

<strong>de</strong>verá também reconhecer as outras formas <strong>de</strong> voluntariado, muitas vezes mais discretas, mas<br />

não menos importantes para todos e todas nós – refiro a título <strong>de</strong> exemplo: os dadores <strong>de</strong> sangue;<br />

os visitadores <strong>de</strong> prisão, o voluntariado nos hospitais.<br />

Enten<strong>de</strong> o BE que quem se <strong>de</strong>dica ao voluntariado o faz sem olhar a retribuições, essa é aliás uma<br />

das suas principais características, o que não <strong>de</strong>smerece a obrigação do seu reconhecimento público<br />

e institucional. Por exemplo, as isenções <strong>de</strong> taxas urbanísticas não se afiguram, do nosso ponto <strong>de</strong><br />

vista, como sendo a forma <strong>de</strong> reconhecimento, que pensamos, quem é voluntário está à espera.<br />

Mas existem muitas outras formas <strong>de</strong> valorizar o voluntariado: promover ou apoiar a frequência <strong>de</strong><br />

ações <strong>de</strong> formação; promover ou apoiar visitas <strong>de</strong> estudo para conhecer novas realida<strong>de</strong>s; bolsas <strong>de</strong><br />

estudo; divulgação do trabalho realizado pelos bombeiros; promoção <strong>de</strong> iniciativas dos bombeiros<br />

ampliando o seu impacto. A título <strong>de</strong> exemplo o ví<strong>de</strong>o realizado pelos bombeiros torrejanos em língua<br />

gestual dizendo às pessoas surdas o que <strong>de</strong>vem fazer em caso <strong>de</strong> perigo, <strong>de</strong>veria ter sido muito mais<br />

divulgado; frequência <strong>de</strong> aulas <strong>de</strong> língua gestual e muitas outras.<br />

Da nossa parte, nada temos a opor a que se abra este procedimento, que seguirá os seus trâmites<br />

normais, incluindo a discussão pública. Há vários exemplos <strong>de</strong> Regulamentos que po<strong>de</strong>mos consultar,<br />

assim como o Estatuto Social do Bombeiro.<br />

Contrato Interadministrativo <strong>de</strong> Delegação <strong>de</strong> Competências do Serviço<br />

Público <strong>de</strong> Transporte <strong>de</strong> Passageiros – redação revista (Assunto 577/16)<br />

O BE abstém-se pelos motivos já expressos em <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto na reunião da Câmara Municipal<br />

<strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2016. Apenas diremos que no novo texto <strong>de</strong> introdução <strong>de</strong>veria ser feita referência<br />

à possível revisão do Regime Jurídico do Serviço Público <strong>de</strong> Transportes <strong>de</strong> Passageiros, prevista para<br />

o ano <strong>de</strong> 2017.<br />

Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Familiar do Almonda – impressão <strong>de</strong> livro<br />

<strong>de</strong> receitas saudáveis / ratificação <strong>de</strong> <strong>de</strong>spacho (Assunto 542/16)<br />

Mais uma vez é apresentada à Câmara Municipal uma proposta para a edição <strong>de</strong> um livro. Para<br />

a edição <strong>de</strong> um livro e não para o apoio a uma edição. Já dissemos anteriormente que nada nos<br />

move contra as pessoas que escrevem os livros e muito menos quanto aos temas que estes<br />

abordam. O que está aqui em causa é a legitimida<strong>de</strong> da Câmara Municipal editar livros que não<br />

se enquadram na legislação sobre esta matéria. Mais grave neste caso, pois trata-se <strong>de</strong> uma<br />

ratificação <strong>de</strong> um <strong>de</strong>spacho do Senhor Presi<strong>de</strong>nte. Aliás não se compreen<strong>de</strong> porque é que o<br />

assunto não veio à Câmara Municipal, seguindo os trâmites normais. Consultado o movimento<br />

do processo verifica-se que o assunto é enviado pela Senhora Vereadora Elvira Sequeira no dia<br />

29 <strong>de</strong> Setembro. Ora a reunião ordinária da Câmara Municipal teve lugar no dia 11 <strong>de</strong> Outubro,<br />

porque é que não foi agendado? Po<strong>de</strong>mos também verificar que os serviços solicitam sempre<br />

a competente <strong>de</strong>liberação camarária.

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