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4 Anos de Intervenção Autárquica

O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica

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4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />

– Priorida<strong>de</strong> ao Ambiente e à <strong>de</strong>fesa do Rio Almonda. Por incrível que pareça a principal preocupação<br />

da população – a poluição e os seus prejuízos para a saú<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida – não está refletida<br />

neste Orçamento.<br />

– Criação <strong>de</strong> um gabinete ambiental, abrindo lugares no Mapa <strong>de</strong> Pessoal se necessário, para dotar<br />

a Câmara Municipal <strong>de</strong> condições para acompanhar e fiscalizar o comportamento <strong>de</strong> empresas<br />

que contribuem para a poluição da bacia hidrográfica do Almonda. Já expressamos a nossa posição<br />

sobre esta matéria na última votação sobre a abertura <strong>de</strong> lugares no Mapa <strong>de</strong> Pessoal do município.<br />

Uma boa gestão significa dar priorida<strong>de</strong> ao que é realmente necessário e não abrir lugares para<br />

técnicos superiores <strong>de</strong> forma casuística.<br />

– Freguesias – Não se compreen<strong>de</strong> que não exista uma referência à entrada em vigor do Regulamento<br />

<strong>de</strong> Apoio às Freguesias, aprovado pela Câmara e que as verbas referentes aos contratos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>legação <strong>de</strong> competências não sejam reforçadas. Vamos esperar pelo meio do ano para fazer<br />

um “reajustamento”? E tentar assim, mais próximo das eleições, passar a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que existe<br />

preocupação com as freguesias? Para o BE o Orçamento <strong>de</strong>via prever dotação financeira a<strong>de</strong>quada<br />

para respon<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s das 10 freguesias, <strong>de</strong> forma transparente e segundo o Regulamento<br />

e não casuisticamente, alimentando assim a <strong>de</strong>pendência das Juntas em relação à Câmara.<br />

– Reabilitação Urbana – No que se refere ao centro histórico da cida<strong>de</strong> não se adiantou nada.<br />

Chegados aqui, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> aprovadas as ARU do Centro Histórico e Rio, está no Orçamento<br />

a contratualização externa para a elaboração das ORU – Operações <strong>de</strong> Reabilitação Urbana –<br />

mais uma contratação externa para eventualmente ser concretizada no próximo ano. Entretanto<br />

tudo continua a <strong>de</strong>gradar-se…<br />

Se a reabilitação urbana fosse uma priorida<strong>de</strong>, rubricas como “obras coercivas”, “aquisição <strong>de</strong><br />

imóveis (prédios e vazios)”, recuperação do Jardim Municipal (completamente ao abandono), não<br />

tinham verbas irrisórias como têm.<br />

– Zonas industriais – zero previsto no Orçamento. Mas, no capítulo dos “projetos estruturantes”<br />

afirma-se (pág. 29): “A regularização operacional e legal <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> acolhimento empresarial como a<br />

Zona Industrial <strong>de</strong> Riachos-Cova do Minhoto e Geriparque, enquanto infraestruturas essenciais para a<br />

captação <strong>de</strong> investimento, constituem também uma priorida<strong>de</strong> municipal, na atração ao Investimento<br />

e geração <strong>de</strong> empregos qualificados para o Município.” Mas nada disto tem reflexo no Orçamento.<br />

– Apoio ao associativismo – Era tempo <strong>de</strong> aumentar estes valores – a proposta do BE é que os valores<br />

<strong>de</strong> apoio ao associativismo dupliquem.<br />

– Edifício para as oficinas da Câmara – nada consta no Orçamento.<br />

– Reforço das verbas para a ativida<strong>de</strong> cultural da Câmara e para a programação do teatro Virgínia.<br />

Gostaria ainda <strong>de</strong> abordar outros aspetos específicos do orçamento:<br />

– Concretização da Área <strong>de</strong> Reabilitação Urbana <strong>de</strong> Riachos e Lapas, a única proposta apresentada<br />

pelo BE que o Senhor Presi<strong>de</strong>nte incluiu, pois, <strong>de</strong> facto, seria <strong>de</strong> estranhar que estando <strong>de</strong>cididas,<br />

não existisse nenhuma referência. Mas a verba é irrisória.<br />

– Contratação <strong>de</strong> pessoal auxiliar para os centros escolares aproveitando a norma do Orçamento<br />

<strong>de</strong> Estado, será incompreensível que não se tomem medidas neste sentido.<br />

– Aumento da verba para o Orçamento Participativo. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da avaliação que faremos<br />

ao orçamento Participativo, como já fizemos em relação à primeira edição, o BE <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que este<br />

caminho <strong>de</strong>ve ser aprofundado. A <strong>de</strong>mocracia participativa <strong>de</strong>ve ser estimulada. Os pressupostos<br />

do orçamento Participativo contemplam a progressivida<strong>de</strong> da verba alocada nos orçamentos<br />

municipais. Devia ser dado esse passo.<br />

– Não encontrei uma palavra sobre o acolhimento <strong>de</strong> refugiados, nem sequer para sinalizar o trabalho

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