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4 Anos de Intervenção Autárquica

O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica

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4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />

Os altíssimos valores do “não <strong>de</strong>finido”, não significam compromisso, mas permitem dizer que as<br />

obras estão previstas – o que é um artifício e pura <strong>de</strong>magogia.<br />

Falemos agora dos conteúdos políticos e das opções estratégicas do Orçamento:<br />

Ficámos a saber que existe uma candidatura a fundos comunitários do Portugal 2020 que não foi<br />

sujeita ao escrutínio da Vereação e as ações previstas não foram objeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão camarária. Se,<br />

agora a Câmara chumbasse ou alterasse o Orçamento (on<strong>de</strong> essas medidas estão consagradas) como<br />

seria?<br />

Acompanhamos algumas medidas, mas temos muito a criticar ao seu enquadramento e questionamos<br />

algumas das propostas e outras nem sequer nos po<strong>de</strong>mos pronunciar <strong>de</strong> tão generalistas que são.<br />

Quanto ao capítulo do “Enquadramento”, queremos <strong>de</strong>ixar claro que não alinhamos com a narrativa<br />

sobre o branqueamento da dívida contraída pelo Município – “investimentos sucessivamente realizados…<br />

obrigaram à assunção <strong>de</strong> dívida”, esquecendo as más opções e a má gestão. Assim como a dívida<br />

não “foi enquadrada numa operação <strong>de</strong> saneamento financeiro”. A dívida obrigou a uma operação<br />

<strong>de</strong> saneamento financeiro, à contração <strong>de</strong> mias empréstimos (PAEL) e a medidas <strong>de</strong> contração e <strong>de</strong><br />

limitação da autonomia da Câmara Municipal.<br />

Continuamos a afirmar que o Mapa estratégico está mal elaborado, <strong>de</strong>vendo as priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>correr<br />

dos <strong>de</strong>safios e dos objetivos e <strong>de</strong>vem fazê-lo com coerência, o que também <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>pois espelhado<br />

no Orçamento.<br />

As priorida<strong>de</strong>s: empreen<strong>de</strong>dorismo, qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, atrativida<strong>de</strong> do território, solidarieda<strong>de</strong>,<br />

enfoque no cidadão e prestar um melhor serviço, concretizam-se em ações cuja alcance não se<br />

enten<strong>de</strong> e, repito, não são espelhadas no Orçamento.<br />

Veja-se o exemplo: Melhorar a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> transportes públicos é a primeira medida do objetivo 2<br />

(município com qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida) está a 0 no Orçamento.<br />

Criação da “porta norte” do concelho – o que é isto?<br />

Objetivos como recuperação dos rendimentos dos munícipes ( e sim tem a ver com a Câmara no<br />

que diz respeito aos impostos), nada se diz<br />

Desburocratização e prevenção da corrupção também não<br />

E a preservação do meio ambiente, surge <strong>de</strong> forma tímida e sem o enfoque necessário no Rio<br />

Almonda (o que contradiz parte da argumentação <strong>de</strong> sustentação do PEDU) e no combate aos focos<br />

<strong>de</strong> poluição.<br />

E para finalizar sobre o “Mapa estratégico”, por favor, retire-se a referência a “clientes”. Não somos<br />

uma empresa!!<br />

Sobre as verbas para pavimentações e repavimentações, para além das dúvidas que já coloquei no<br />

início, continua a não existir uma lista completa e a sua priorização. Se assim continuarmos o parágrafo<br />

transita <strong>de</strong> orçamento para orçamento sem nenhuma consequência.<br />

Sobre as novas instalações para as oficinas e armazém a instalar na zona industrial, afirma-se que<br />

“durante o ano <strong>de</strong> 2016 e seguinte” progressivamente serão reinstalados os respetivos serviços. No<br />

Orçamento a rubrica está a zero, nem <strong>de</strong>finido, nem in<strong>de</strong>finido.<br />

Faz-se referência à Festa da Benção do Gado, mas a verba é repartida entre o <strong>de</strong>finido e o<br />

in<strong>de</strong>fenido.<br />

Estamos a discutir um Regulamento <strong>de</strong> Apoio às Freguesias, mas não encontro nenhuma verba para<br />

o concretizar.<br />

Aquisição <strong>de</strong> equipamento e <strong>de</strong> viaturas – não se encontra verba, nem <strong>de</strong>finida, nem não <strong>de</strong>finida.

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