4 Anos de Intervenção Autárquica
O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica
O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica
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4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />
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<strong>de</strong> veículos, que já estacionam ao longo das vias. Este acréscimo po<strong>de</strong> não ser sazonal. A Câmara<br />
Municipal <strong>de</strong>ve estar atenta no sentido <strong>de</strong> se tomarem as medidas necessárias para a boa circulação<br />
<strong>de</strong> veículos e para a segurança dos mesmos e <strong>de</strong> peões.<br />
2. Proponho que a Câmara Municipal realize uma reunião com todos os agentes ligados à Proteção<br />
Civil, aberta à Vereação. A Proteção Civil é uma área <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> municipal que <strong>de</strong>ve ser<br />
acompanhada pela Vereação, cuja importância é central na vida do município.<br />
3. Sobre a aplicação do horário das 35 horas semanais, o BE reafirma a sua posição: foi positivo<br />
a assinatura <strong>de</strong> Acordos entre o Município e os Sindicatos, mas esta tomada <strong>de</strong> posição tem que ter<br />
consequências, ou seja, os Acordos têm que ser aplicados. O Acórdão do Tribunal Constitucional<br />
diz que se po<strong>de</strong>m aplicar horários <strong>de</strong> 35 horas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que negociados pelas partes. Foi isso que<br />
aconteceu ao nível das autarquias. O Governo enten<strong>de</strong>u que se <strong>de</strong>veria imiscuir numa área que não<br />
é a sua, dizendo que era parte nessa negociação e não publicou os Acordos, negociados livremente<br />
entre autarquias e sindicatos. Trata-se <strong>de</strong> uma clara ingerência na autonomia do Po<strong>de</strong>r Local, que<br />
Câmaras e Juntas <strong>de</strong> Freguesia só po<strong>de</strong>m ultrapassar aplicando as 35 horas.<br />
4. Quanto ao Parque <strong>de</strong> Estacionamento Almonda Parque e perante as informações sobre a<br />
possibilida<strong>de</strong> da empresa Construtora Lena pedir uma in<strong>de</strong>mnização ao Município o BE manifesta a<br />
sua maior preocupação e alerta para as consequências drásticas ao nível das contas do município, caso<br />
tal se venha a verificar. A concessão do Almonda Parque é uma Parceria Público Privada totalmente<br />
blindada a favor do concessionário privado, não acautela o interesse público e coloca a Câmara<br />
Municipal numa situação em que praticamente nada po<strong>de</strong> fazer. A responsabilida<strong>de</strong> política <strong>de</strong> quem<br />
<strong>de</strong>cidiu este Contrato <strong>de</strong> Concessão tem que ser assumida em toda a sua plenitu<strong>de</strong> e em todas as<br />
suas consequências. O BE há anos que alerta para esta situação. Não é normal, ver um parque <strong>de</strong><br />
estacionamento vazio e os anos passarem sem nada ser feito. Des<strong>de</strong> sempre alertámos que o tarifário<br />
praticado não beneficiava a população <strong>de</strong> Torres Novas.”<br />
PAOD – Ano <strong>de</strong> 2015<br />
6 Janeiro 2015<br />
A Vereadora Helena Pinto interveio nos seguintes termos:<br />
“Desejando um Bom Ano a toda a vereação, gostava <strong>de</strong> registar que o ano <strong>de</strong> 2015 vai ser um ano<br />
particularmente difícil. Difícil para os munícipes, que continuam a sentir os efeitos das medidas <strong>de</strong><br />
austerida<strong>de</strong>, e difícil para o Município, pois é marcado pela gran<strong>de</strong> incógnita do resultado final sobre o<br />
contrato do Almonda Parque. Há no entanto dois aspetos positivos que quero sublinhar. O primeiro é<br />
a Área <strong>de</strong> Reabilitação Urbana para o Centro Histórico da cida<strong>de</strong>, que tem que dar sinais efetivos <strong>de</strong><br />
que é para ser levada a sério e para concretizar. O segundo é o Orçamento Participativo para 2016,<br />
que foi aprovado por proposta do Bloco <strong>de</strong> Esquerda, que se <strong>de</strong>ve traduzir numa participação ativa <strong>de</strong><br />
cidadãos e cidadãs. No ano que agora terminou a maioria socialista enfatizou o facto <strong>de</strong> o Município<br />
ter ficado em 3.º lugar num ranking que avaliou a transparência dos Municípios. Embora este ranking<br />
apenas analise alguns aspetos formais da informação prestada pelos municípios, é importante que<br />
se prossiga numa prática que promova a transparência <strong>de</strong> todos os atos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão e <strong>de</strong> gestão da<br />
Câmara Municipal. Neste sentido e seguindo uma metodologia <strong>de</strong> pequenos passos, o BE propõe<br />
que no ano <strong>de</strong> 2015 as reuniões <strong>de</strong> Câmara sejam gravadas, em registo áudio, que <strong>de</strong>pois<br />
será disponibilizado no sítio da Câmara Municipal.<br />
Relativamente a assuntos do ano <strong>de</strong> 2014 o BE requer informações sobre as seguintes situações:<br />
– Foi <strong>de</strong>finido um plano para regularizar o pagamento <strong>de</strong> taxas do mercado não retalhista (Assunto<br />
203/14) – está a ser cumprido? Qual o ponto <strong>de</strong> situação?