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4 Anos de Intervenção Autárquica

O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica

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4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />

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0,3. Ainda mais quando o Governo propõe a fim da cláusula <strong>de</strong> salvaguarda, o que significará um<br />

aumento brutal <strong>de</strong>ste imposto, insustentável para muitas famílias.<br />

O BE vota contra o “ajustamento à previsão do orçamento da receita”.<br />

Torres Novas, 19 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2014<br />

Declaração <strong>de</strong> voto da Vereadora Helena Pinto sobre 1.ª Revisão<br />

ao Orçamento da Receita; 1.ª Revisão ao Orçamento da Despesa;<br />

1.ª Revisão ao Plano Plurianual: 1.ª Revisão ao Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s<br />

Municipais – 2015<br />

O Bloco <strong>de</strong> Esquerda apresenta o seu PROTESTO pela forma como foram tratadas as forças <strong>de</strong><br />

oposição no contexto <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>bate – revisão orçamental, <strong>de</strong>bate <strong>de</strong> primeira importância para o<br />

município. Os documentos <strong>de</strong> suporte a esta revisão foram disponibilizados às 18.27 horas do dia<br />

3 <strong>de</strong> Julho, não cumprindo assim o prazo legal (2 dias úteis <strong>de</strong> antecedência). Acresce ainda que a<br />

documentação não era <strong>de</strong> fácil leitura, <strong>de</strong>vido ao formato dos mapas. Uma revisão orçamental que<br />

se iniciou em Março teria obrigatoriamente <strong>de</strong> ser disponibilizada com mais tempo aos vereadores e<br />

vereadoras da oposição. O Senhor Presi<strong>de</strong>nte assumiu por mais <strong>de</strong> uma vez que ouviria os partidos<br />

ao abrigo do estatuto da oposição. Teria sido <strong>de</strong> todo útil, para explicar as suas opções e para ouvir<br />

as opiniões dos outros partidos. Tratando-se <strong>de</strong> uma revisão orçamental que visava a integração do<br />

“saldo <strong>de</strong> gerência” do ano anterior e estando em aberto a sua aplicação, as normas da <strong>de</strong>mocracia<br />

assim o ditavam. O PS não po<strong>de</strong> pedir o voto favorável quando pura e simplesmente ignora a oposição<br />

numa matéria tão importante como esta. Não existindo nenhum documento explicativo das opções<br />

políticas da maioria socialista, facilmente se constata que aquilo que se foi dizendo durante meses<br />

sobre o saldo <strong>de</strong> gerência no valor 2.945.297,22 euros, sobre a boa gestão que tinha permitido<br />

“poupanças” não correspondia à realida<strong>de</strong>. O saldo <strong>de</strong> gerência tem a sua origem na ausência <strong>de</strong><br />

concretização das obras. Mas, mais grave, o saldo <strong>de</strong> gerência é praticamente todo consumido<br />

pela gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>scida da “receita corrente”. A “receita corrente” é revista em baixa em relação ao<br />

Orçamento aprovado, em 2.657.000,00 <strong>de</strong> euros. Feitas as contas o “saldo <strong>de</strong> gerência” tem um<br />

valor objetivo <strong>de</strong> 433.653,10. A redução da “receita corrente” é muito preocupante e <strong>de</strong>veria ter<br />

sido explicada <strong>de</strong>talhadamente, nomeadamente no que diz respeito aos impostos. Apenas temos<br />

informação sobre o IMI, on<strong>de</strong> se verifica uma redução, <strong>de</strong> difícil compreensão pois o IMI aumentou<br />

e terminou a “cláusula travão”. Não existe informação sobre os outros impostos – IMT, Derrama, o<br />

que po<strong>de</strong>rá significar, a breve trecho necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nova revisão. Por outro lado prevê-se aumento<br />

da rubrica das “taxas” o que contraria todos os documentos e todas as previsões, pois como é sabido<br />

a construção está em retração e ainda não dá sinais <strong>de</strong> recuperação. Esta preocupação é reforçada<br />

pela informação escrita pelo Senhor Presi<strong>de</strong>nte e que transcrevo: “Que até final do ano económico<br />

a gestão se <strong>de</strong>ve pautar por fortes restrições à execução da <strong>de</strong>spesa corrente e ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> todas as diligências por parte dos serviços com vista a garantir a melhor arrecadação da receita,<br />

<strong>de</strong> forma a tentar compensar a tendência regressiva da receita municipal, que po<strong>de</strong> vir a pôr em<br />

causa o equilíbrio corrente, nos termos constantes do art.º 40.º da Lei 73/2013 <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> setembro”.<br />

Quanto às verbas <strong>de</strong>stinadas às obras que transitam isso <strong>de</strong>corre da incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se concretizar<br />

os prazos estipulados. O Senhor Presi<strong>de</strong>nte enunciou um conjunto <strong>de</strong> rubricas on<strong>de</strong> é feito um<br />

reforço <strong>de</strong> verbas (em muitos casos simbólico), no entanto ficámos sem saber qual o compromisso<br />

da maioria PS em relação às obras que serão realizadas este ano. Estamos a meio do ano e não<br />

existe um compromisso assumido sobre o que vai ser concretizado. O BE tem-se batido por esta<br />

clarificação que consi<strong>de</strong>ramos fundamental. Quanto à redução na rubrica “resíduos sólidos” <strong>de</strong>vido ao<br />

não aumento <strong>de</strong> taxas, esperamos que em futura revisão não se proponha em sentido contrário, pois<br />

seriam “sempre os mesmos a pagar”. O BE não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> manifestar a sua preocupação sobre

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