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4 Anos de Intervenção Autárquica

O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica

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4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />

45<br />

Em relação ao que foi contratualizado com a CIMT temos: a recuperação do Centro Escolar <strong>de</strong> Santa<br />

Maria e da Escola Maria Lamas – estamos a falar <strong>de</strong> instalações, obviamente importantes e o BE já<br />

<strong>de</strong>u o seu apoio à sua realização, mas integradas no programa bem mais vasto que visa a educação<br />

<strong>de</strong> excelência no medio tejo e que se <strong>de</strong>stina a “promover a valorização do território através <strong>de</strong> uma<br />

educação <strong>de</strong> excelência, combatendo o abandono e insucesso escolar e promovendo projetos educativos<br />

inovadores, que contribuam para o <strong>de</strong>senvolvimento potencial <strong>de</strong> aprendizagem e os níveis <strong>de</strong> excelência<br />

do ensino. As intervenções a <strong>de</strong>senvolver têm por objetivo a prevenção do abandono escolar precoce e o<br />

estabelecimento <strong>de</strong> condições <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong> no acesso à educação infantil, primária e secundária <strong>de</strong> boa<br />

qualida<strong>de</strong>, incluindo percursos <strong>de</strong> aprendizagem formais, não formais e informais”. Ao lermos este enunciado<br />

<strong>de</strong> objetivos percebemos que o programa é muito mais do que a recuperação das instalações. Mas,<br />

o município <strong>de</strong> Torres Novas apenas o aproveitará neste sentido, o que nos <strong>de</strong>ixa preocupados. Já<br />

agora, o encontro anual <strong>de</strong> professores não tem verba para o próximo ano… dir-me-ão que não é<br />

por isso que não se realizará… mas o certo é que não escapou ao corte.<br />

Depois temos outro projeto – Rotas e Percursos – <strong>de</strong> que se fala há muito tempo, até chegou a ser<br />

agendado para uma reunião <strong>de</strong> Câmara e retirado, pois, rapidamente se verificou que era muito<br />

insuficiente, para não dizer mais.<br />

Depois os arranjos no interior do Castelo, que também aqui já <strong>de</strong>batemos e que foi retirado e a<br />

“musealização das torres”, que pelo andar da carruagem serão mesmo uma peça <strong>de</strong> museu.<br />

Depois a eficiência energética <strong>de</strong> que se fala <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong>ste mandato e nada se fez. Relembro<br />

que inclusivamente é uma das medidas do Plano <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong>sta autarquia.<br />

Reabilitação do centro <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, mais uma obra em conjunto com a administração central e o circuito<br />

<strong>de</strong> visitação <strong>de</strong> Vila Cardílio que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da DGCP.<br />

Po<strong>de</strong>mos concluir que aqui não temos nada <strong>de</strong> novo.<br />

Chegamos ao 2.º grupo <strong>de</strong> projetos – o PEDU. Não será necessário repetir tudo o que temos<br />

dito sobre o PEDU, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a contratualização <strong>de</strong> uma empresa para a sua elaboração até à falta <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>mocracia sobre a sua <strong>de</strong>cisão. Reafirmamos aqui o nosso ponto <strong>de</strong> honra. A Câmara tem que<br />

discutir projeto a projeto e estes, porque envolvem alterações significativas na Cida<strong>de</strong> têm que ser<br />

sujeitos a discussão pública. Caso contrário, se forem apresentados como factos consumados, para<br />

além <strong>de</strong> um atentado à <strong>de</strong>mocracia local, po<strong>de</strong>rá significar um <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> recursos, como se<br />

verificou aliás com o Convento do Carmo.<br />

Estes são os investimentos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> financiamento comunitário, para os quais não está garantida<br />

a disponibilida<strong>de</strong> da comparticipação nacional <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> da Câmara, como verificamos<br />

pelos empréstimos previstos.<br />

Temos <strong>de</strong>pois o grosso do Orçamento com as verbas distribuídas pelos serviços essências que têm<br />

que ser cumpridos – Despesas com Pessoal, amortização e serviço da dívida, Transportes urbanos,<br />

Transportes e refeições escolares, Resíduos sólidos urbanos, Iluminação pública, quotizações<br />

obrigatórias, incluindo o famigerado FAM (Fundo <strong>de</strong> Apoio Municipal). Tudo somando ronda os 16<br />

milhões <strong>de</strong> euros.<br />

Vamos então às opções restantes no Orçamento.<br />

O BE não fará <strong>de</strong>magogia dizendo que é possível fazer tudo.<br />

Mas seremos frontais dizendo que é possível fazer diferente e melhor:<br />

Para o BE as priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>veriam ser as seguintes:<br />

– Recuperação da re<strong>de</strong> viária do concelho, com particular incidência na viação rural. A situação atual<br />

é insustentável e, como sabemos, da inteira responsabilida<strong>de</strong> do PS, tudo indica que a população<br />

passará mais um inverno em péssimas condições. Falarei sobre este aspeto em <strong>de</strong>talhe, mais à frente.

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