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4 Anos de Intervenção Autárquica

O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica

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280<br />

4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />

Proposta <strong>de</strong> estabelecimento <strong>de</strong> acordos<br />

<strong>de</strong> colaboração no âmbito das Memórias da História<br />

Há duas questões nesta proposta que merecem o nosso <strong>de</strong>sacordo: a obrigação <strong>de</strong> exclusivida<strong>de</strong> da<br />

venda <strong>de</strong> uma marca <strong>de</strong> água (imposta pelo Grupo Nabeiro – Delta) e a oferta <strong>de</strong> 3.000 pulseiras <strong>de</strong><br />

livre-trânsito ao grupo Pingo Doce Distribuição Alimentar. É completamente <strong>de</strong>sproporcionado este<br />

número e até em comparação com o que é disponibilizado nos restantes acordos. Mais chocante se<br />

torna quando assistimos a tantas resistências para aprovação da redução <strong>de</strong> preço para os maiores <strong>de</strong><br />

65 anos. Se alguma coisa po<strong>de</strong> prejudicar as contas das Memórias da História 2017, não é o <strong>de</strong>sconto<br />

aprovado, mas sim estas 3.000 pulseiras oferecidas. O voto global do BE é <strong>de</strong> abstenção.<br />

23 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2017<br />

Almonda Parque – sistema <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>ovigilância<br />

A <strong>de</strong>cisão em causa pren<strong>de</strong>-se com a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> regularizar o sistema <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>ovigilância<br />

existente no Parque <strong>de</strong> Estacionamento, através <strong>de</strong> um pedido <strong>de</strong> autorização a submeter à<br />

Comissão Nacional <strong>de</strong> Proteção <strong>de</strong> Dados. Lamentamos que este assunto não tenha sido tratado<br />

quando o parque <strong>de</strong> estacionamento passou para a responsabilida<strong>de</strong> da Câmara e importa saber<br />

quem respon<strong>de</strong> pelas imagens recolhidas e sua <strong>de</strong>struição durante este período. O BE abstém-se.<br />

Alienação <strong>de</strong> parcela <strong>de</strong> terreno sita em Cotôas / Torres Novas<br />

– eventual <strong>de</strong>volução <strong>de</strong> quantia e acordo <strong>de</strong> distrate <strong>de</strong> procedimento<br />

É apresentada uma proposta <strong>de</strong> Acordo entre o Município e a Lena Engenharia e Construções<br />

S.A, para que fique sanada a situação referente a uma venda em hasta pública, realizada em 17 <strong>de</strong><br />

Dezembro <strong>de</strong> 2008, dos terrenos situados em Cotôas, on<strong>de</strong> estão instaladas oficinas e armazém da<br />

Câmara Municipal. Exigia-se uma posição esclarecedora sobre como foi possível chegar a mais uma<br />

situação, que se arrastou durante 9 anos, num processo pouco claro, em que a Câmara Municipal<br />

protelou a sua resolução, não <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo o interesse público, num processo que envolve, novamente,<br />

a Construtora do Lena.<br />

Vejamos os factos:<br />

Em 17 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2008 é realizada uma hasta pública à qual só comparece a Construtora<br />

do Lena, licitando o referido terreno pelo valor <strong>de</strong> 685.977,00 euros. As condições da hasta<br />

pública implicavam: pagamento <strong>de</strong> 10% no acto <strong>de</strong> adjudicação – o que foi feito no valor <strong>de</strong><br />

68.597,78 euros; 40% <strong>de</strong>corridos 30 dias sobre a data da adjudicação; e 50% restantes, no acto<br />

da celebração da escritura, a qual <strong>de</strong>veria ter ocorrido 60 dias após a data da adjudicação.<br />

No dia 15 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2009, exatamente 1 dia antes <strong>de</strong> terminar o prazo <strong>de</strong> 30 dias para fazer<br />

o pagamento <strong>de</strong> 40%, a Construtora do Lena envia um fax dirigido ao Presi<strong>de</strong>nte da Câmara<br />

a “solicitar que seja agendada, com a maior brevida<strong>de</strong> possível, reunião com vista à obtenção<br />

<strong>de</strong> esclarecimentos e informações referentes à entrega e transmissão do imóvel em apreço”.<br />

No mesmo fax informa (!) unilateralmente que “que as condições <strong>de</strong> pagamento previstas no<br />

correspon<strong>de</strong>nte Edital se encontram suspensas”.<br />

Este fax nunca teve resposta, nem foi marcada a reunião solicitada, nada consta dos documentos<br />

enviados. A pergunta que se impõe é: Porquê? Se estava em causa uma hasta pública, realizada<br />

tão recentemente, porque nunca foi respondido?<br />

Em 14 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2010 é feito um Despacho do Presi<strong>de</strong>nte da Câmara, com conhecimento ao<br />

Vice-Presi<strong>de</strong>nte e aos Chefes <strong>de</strong> Departamento, para que até ao “dia 21 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2010 se<br />

conclua e proceda a toda a mudança <strong>de</strong> tudo quanto existe e atualmente está armazenado nos<br />

armazéns municipais das Cotôas, fora e <strong>de</strong>ntro dos edifícios” e “que se notifique <strong>de</strong> imediato

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