4 Anos de Intervenção Autárquica
O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica
O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />
199<br />
informava que estas entida<strong>de</strong>s tinham sido sujeitas a fiscalizações nesse ano, on<strong>de</strong> foram <strong>de</strong>tetadas<br />
várias infrações que resultaram em contra-or<strong>de</strong>nações. Os Relatórios apontavam para a correção<br />
das infrações <strong>de</strong>tetadas pelas várias entida<strong>de</strong>s. Acontece, que o Rio Almonda continua a ser alvo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>scargas ilegais, poluidoras. Trata-se <strong>de</strong> um crime ambiental. Apesar <strong>de</strong> várias diligências <strong>de</strong> cidadãos<br />
e cidadãs que têm apresentado queixa na GNR – SEPNA, não se verificaram consequências. O<br />
interesse dos cidadãos e cidadãs pelo Rio tem levado a que estejam atentos e fotografem as alterações<br />
ocorridas <strong>de</strong>vido a <strong>de</strong>scargas, evi<strong>de</strong>nciando que estas não terminaram, bem pelo contrário, parece<br />
que se intensificaram, tendo-se registado mais uma no passado fim <strong>de</strong> semana. As <strong>de</strong>scargas po<strong>de</strong>m<br />
ocorrer <strong>de</strong> diversas formas e em diversos locais e, porque são ilegais, são levadas a efeito <strong>de</strong> forma<br />
clan<strong>de</strong>stina. O documento do Ministério do Ambiente <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2013 apontava as ETAR <strong>de</strong><br />
Torres Novas e Riachos como fontes poluidoras e referia que a Água do Ribatejo já tinha concluído<br />
pela necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> remo<strong>de</strong>lação e já tinha o financiamento garantido. Sabemos hoje que este trabalho<br />
está concluído, com investimento público, e a Águas do Ribatejo garante que as águas que saem das<br />
ETAR estão <strong>de</strong>vidamente tratadas. Mas também sabemos que a Águas do Ribatejo “tamponou” uma<br />
empresa <strong>de</strong> óleos, Oleotorres, porque esta não estava a cumprir com os parâmetros exigidos por<br />
Lei para a <strong>de</strong>scarga na ETAR. Para on<strong>de</strong> estão a ser encaminhadas as águas residuais industriais <strong>de</strong>sta<br />
empresa? A Câmara tem que saber o que se passa. E o Almonda continua a ser poluído… Para o<br />
BE a situação é <strong>de</strong> extrema gravida<strong>de</strong> e exige medidas excecionais. E a Câmara Municipal <strong>de</strong>ve ser<br />
a primeira a respon<strong>de</strong>r a este problema. É preciso ação e ela já tarda. Neste sentido impõem-se<br />
medidas <strong>de</strong> imediato:<br />
– Solicitar uma reunião, urgente, ao Ministro do Ambiente, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem estar representadas todas<br />
as forças políticas.<br />
– A Câmara Municipal <strong>de</strong>ve criar <strong>de</strong> imediato e com carácter <strong>de</strong> exceção, uma equipa <strong>de</strong> técnicos,<br />
que <strong>de</strong>vem ir <strong>de</strong> imediato para o terreno recolher informação junto das fontes poluidoras já<br />
i<strong>de</strong>ntificadas e i<strong>de</strong>ntificar outras que entretanto possam ter surgido. Esta equipa <strong>de</strong>verá elaborar<br />
um Relatório no mais curto espaço <strong>de</strong> tempo.<br />
– Solicitar uma inspeção, urgente, às fontes <strong>de</strong> poluição já i<strong>de</strong>ntificadas, no sentido <strong>de</strong> confirmar se<br />
as medidas constantes dos relatórios das últimas fiscalizações estão a ser cumpridas e se surgiram<br />
novos problemas.<br />
– Articular com a Águas do Ribatejo a informação sobre possíveis “tamponamentos” <strong>de</strong> empresas<br />
<strong>de</strong> modo a que seja possível acionar a fiscalização, da Câmara e da GNR – SEPNA, <strong>de</strong> modo a<br />
impedir <strong>de</strong>scargas ilegais no Rio.<br />
– Reunir os responsáveis pela Proteção Civil no concelho para <strong>de</strong>bater esta situação e <strong>de</strong>terminar<br />
medidas que envolvam todos os agentes envolvidos. Esta reunião <strong>de</strong>ve ser realizada com a toda<br />
a Vereação.<br />
– No caso concreto da Fabrióleo, cuja ETAR <strong>de</strong>scarga na Ribeira da Boa Água, é preciso estudar em<br />
conjunto com a Águas do Ribatejo, a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta empresa passar a <strong>de</strong>scarregar na ETAR<br />
<strong>de</strong> Torres Novas os seus efluentes, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>vidamente tratados. A situação atual é que não se<br />
po<strong>de</strong> manter. Penso que é evi<strong>de</strong>nte que a Ribeira continua a ser poluída.<br />
– Difundir um comunicado à população do Concelho, informando sobre a gravida<strong>de</strong> da situação, as<br />
diligências tomadas pela Câmara Municipal e apelando ao envolvimento <strong>de</strong> todas e todos na <strong>de</strong>fesa<br />
do Rio Almonda.<br />
– Atualizar o “Plano Municipal do Ambiente” e o “Plano <strong>de</strong> Ação e Monitorização”<br />
7 Julho 2015<br />
A Vereadora Helena Pinto interveio nos seguintes termos:<br />
1 – Dívida <strong>de</strong> água do condomínio Beira Rio – A Câmara Municipal <strong>de</strong>ve ser esclarecida sobre o<br />
ponto da situação <strong>de</strong>ste processo, pois está em causa uma verba avultada e sobretudo uma questão<br />
<strong>de</strong> justiça social.