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4 Anos de Intervenção Autárquica

O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica

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4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />

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informava que estas entida<strong>de</strong>s tinham sido sujeitas a fiscalizações nesse ano, on<strong>de</strong> foram <strong>de</strong>tetadas<br />

várias infrações que resultaram em contra-or<strong>de</strong>nações. Os Relatórios apontavam para a correção<br />

das infrações <strong>de</strong>tetadas pelas várias entida<strong>de</strong>s. Acontece, que o Rio Almonda continua a ser alvo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>scargas ilegais, poluidoras. Trata-se <strong>de</strong> um crime ambiental. Apesar <strong>de</strong> várias diligências <strong>de</strong> cidadãos<br />

e cidadãs que têm apresentado queixa na GNR – SEPNA, não se verificaram consequências. O<br />

interesse dos cidadãos e cidadãs pelo Rio tem levado a que estejam atentos e fotografem as alterações<br />

ocorridas <strong>de</strong>vido a <strong>de</strong>scargas, evi<strong>de</strong>nciando que estas não terminaram, bem pelo contrário, parece<br />

que se intensificaram, tendo-se registado mais uma no passado fim <strong>de</strong> semana. As <strong>de</strong>scargas po<strong>de</strong>m<br />

ocorrer <strong>de</strong> diversas formas e em diversos locais e, porque são ilegais, são levadas a efeito <strong>de</strong> forma<br />

clan<strong>de</strong>stina. O documento do Ministério do Ambiente <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2013 apontava as ETAR <strong>de</strong><br />

Torres Novas e Riachos como fontes poluidoras e referia que a Água do Ribatejo já tinha concluído<br />

pela necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> remo<strong>de</strong>lação e já tinha o financiamento garantido. Sabemos hoje que este trabalho<br />

está concluído, com investimento público, e a Águas do Ribatejo garante que as águas que saem das<br />

ETAR estão <strong>de</strong>vidamente tratadas. Mas também sabemos que a Águas do Ribatejo “tamponou” uma<br />

empresa <strong>de</strong> óleos, Oleotorres, porque esta não estava a cumprir com os parâmetros exigidos por<br />

Lei para a <strong>de</strong>scarga na ETAR. Para on<strong>de</strong> estão a ser encaminhadas as águas residuais industriais <strong>de</strong>sta<br />

empresa? A Câmara tem que saber o que se passa. E o Almonda continua a ser poluído… Para o<br />

BE a situação é <strong>de</strong> extrema gravida<strong>de</strong> e exige medidas excecionais. E a Câmara Municipal <strong>de</strong>ve ser<br />

a primeira a respon<strong>de</strong>r a este problema. É preciso ação e ela já tarda. Neste sentido impõem-se<br />

medidas <strong>de</strong> imediato:<br />

– Solicitar uma reunião, urgente, ao Ministro do Ambiente, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem estar representadas todas<br />

as forças políticas.<br />

– A Câmara Municipal <strong>de</strong>ve criar <strong>de</strong> imediato e com carácter <strong>de</strong> exceção, uma equipa <strong>de</strong> técnicos,<br />

que <strong>de</strong>vem ir <strong>de</strong> imediato para o terreno recolher informação junto das fontes poluidoras já<br />

i<strong>de</strong>ntificadas e i<strong>de</strong>ntificar outras que entretanto possam ter surgido. Esta equipa <strong>de</strong>verá elaborar<br />

um Relatório no mais curto espaço <strong>de</strong> tempo.<br />

– Solicitar uma inspeção, urgente, às fontes <strong>de</strong> poluição já i<strong>de</strong>ntificadas, no sentido <strong>de</strong> confirmar se<br />

as medidas constantes dos relatórios das últimas fiscalizações estão a ser cumpridas e se surgiram<br />

novos problemas.<br />

– Articular com a Águas do Ribatejo a informação sobre possíveis “tamponamentos” <strong>de</strong> empresas<br />

<strong>de</strong> modo a que seja possível acionar a fiscalização, da Câmara e da GNR – SEPNA, <strong>de</strong> modo a<br />

impedir <strong>de</strong>scargas ilegais no Rio.<br />

– Reunir os responsáveis pela Proteção Civil no concelho para <strong>de</strong>bater esta situação e <strong>de</strong>terminar<br />

medidas que envolvam todos os agentes envolvidos. Esta reunião <strong>de</strong>ve ser realizada com a toda<br />

a Vereação.<br />

– No caso concreto da Fabrióleo, cuja ETAR <strong>de</strong>scarga na Ribeira da Boa Água, é preciso estudar em<br />

conjunto com a Águas do Ribatejo, a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta empresa passar a <strong>de</strong>scarregar na ETAR<br />

<strong>de</strong> Torres Novas os seus efluentes, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>vidamente tratados. A situação atual é que não se<br />

po<strong>de</strong> manter. Penso que é evi<strong>de</strong>nte que a Ribeira continua a ser poluída.<br />

– Difundir um comunicado à população do Concelho, informando sobre a gravida<strong>de</strong> da situação, as<br />

diligências tomadas pela Câmara Municipal e apelando ao envolvimento <strong>de</strong> todas e todos na <strong>de</strong>fesa<br />

do Rio Almonda.<br />

– Atualizar o “Plano Municipal do Ambiente” e o “Plano <strong>de</strong> Ação e Monitorização”<br />

7 Julho 2015<br />

A Vereadora Helena Pinto interveio nos seguintes termos:<br />

1 – Dívida <strong>de</strong> água do condomínio Beira Rio – A Câmara Municipal <strong>de</strong>ve ser esclarecida sobre o<br />

ponto da situação <strong>de</strong>ste processo, pois está em causa uma verba avultada e sobretudo uma questão<br />

<strong>de</strong> justiça social.

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