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4 Anos de Intervenção Autárquica

O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica

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4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />

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uma opção metodológica do Fiscal Único, que aliás não coinci<strong>de</strong> com a opinião técnica do ROC<br />

do município. Fica no entanto o registo da nossa apreensão. Quanto ao conteúdo do Relatório,<br />

não posso <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> referir que, já que estamos a introduzir alterações, não po<strong>de</strong>mos ignorar<br />

que o estamos a fazer <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> conhecido o Acórdão do TdC sobre a Empresa. Nesse sentido<br />

acho que <strong>de</strong>veria ser retirada a referência ao visto do TdC <strong>de</strong> 2013 (pág. 8), ou corrigida no<br />

sentido <strong>de</strong> evi<strong>de</strong>nciar os alertas do TdC para o ano <strong>de</strong> 2014. Quanto ao ponto sobre os Valores<br />

da empresa (pág. 9) penso que a referência ao “Rigor” e “Credibilida<strong>de</strong>” <strong>de</strong>veriam ser retiradas,<br />

em consequência do Acórdão do Tribunal <strong>de</strong> Contas.”<br />

Torres Novas, 14 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2014<br />

Declaração <strong>de</strong> voto da Vereadora Helena Pinto<br />

sobre – Relatório Final <strong>de</strong> Liquidação da Turrisespaços E.M.<br />

Não acompanhamos as consi<strong>de</strong>rações constantes <strong>de</strong>ste Relatório no que diz respeito “a circunstâncias<br />

exógenas à empresa” que <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>aram a aplicação da Lei 50/2012. O BE sempre foi contra esta<br />

Lei, mas em prol da verda<strong>de</strong>, é preciso dizer que um dos motivos que levou à recusa do Visto pelo<br />

Tribunal <strong>de</strong> Contas, foi a existência do PAPAF, que como <strong>de</strong>nunciámos na altura, visava ultrapassar<br />

as limitações da Lei, por via <strong>de</strong> um artificialismo. Do ponto <strong>de</strong> vista político este processo foi muito<br />

conturbado, com especiais responsabilida<strong>de</strong>s do PS, que como dissemos na altura não conduziu bem<br />

o processo. A <strong>de</strong>cisão em Assembleia Municipal foi tomada com a abstenção do PS, evi<strong>de</strong>nciando a<br />

fragilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> todo este processo. Consi<strong>de</strong>ramos ainda que este Relatório <strong>de</strong>veria ser acompanhado<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão da Câmara Municipal que esclarecesse <strong>de</strong> uma vez por todas que os Clubes não têm<br />

dívidas à Turrisespaços. Se do ponto <strong>de</strong> vista estritamente contabilístico estas dívidas têm que constar<br />

do relatório, outro artificialismo da gestão da Turrisespaços, importava agora assumir uma posição<br />

clara. Por estes motivos o voto do BE é abstenção.<br />

Torres Novas, 7 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2015<br />

Comunicado <strong>de</strong> imprensa<br />

Dissolução da Turrisespaços<br />

A Assembleia Municipal <strong>de</strong> Torres Novas reuniu no passado dia 3 <strong>de</strong> Setembro, para <strong>de</strong>cidir a dissolução<br />

da empresa municipal TURRISESPAÇOS e sobre o processo <strong>de</strong> internalização dos serviços prestados<br />

por esta, assim como sobre a integração dos/as trabalhadores/as.<br />

Esta <strong>de</strong>cisão, aprovada por unanimida<strong>de</strong> na Câmara Municipal e aí apresentada pela maioria socialista,<br />

ocorre na sequência <strong>de</strong> um acórdão do Tribunal <strong>de</strong> Contas, <strong>de</strong>molidor para a gestão da empresa<br />

municipal. Caso a CM e a AM não tomassem a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> dissolução da Turrisespaços, ela aconteceria<br />

na mesma, pela mão da Inspeção Geral <strong>de</strong> Finanças. È o fim do caminho.<br />

Ao contrário do que tinha acontecido na Câmara Municipal, a bancada do PS na Assembleia Municipal<br />

<strong>de</strong>cidiu abster-se, entregando o futuro dos trabalhadores e das ativida<strong>de</strong>s do Teatro Virgínia, da<br />

cultura e do <strong>de</strong>sporto ao voto das oposições e à sua sorte.<br />

Numa atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> revanchismo e <strong>de</strong> vingança o PS <strong>de</strong>scarta-se do futuro dos trabalhadores/as e<br />

ameaça já com um futuro sombrio.<br />

As intervenções do PS foram marcadas pela <strong>de</strong>sistência e pela <strong>de</strong>scrença nas capacida<strong>de</strong>s e na<br />

qualida<strong>de</strong> do serviço público. O PS está <strong>de</strong>rrotado à partida e utiliza a chantagem política para fugir<br />

às responsabilida<strong>de</strong>s (suas e <strong>de</strong> mais ninguém) que levaram à <strong>de</strong>cisão do Tribunal <strong>de</strong> Contas.

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