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4 Anos de Intervenção Autárquica

O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica

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4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />

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<strong>de</strong> Carmo, pois a obra não foi concluída, embora o Senhor Presi<strong>de</strong>nte afirmasse que ainda era possível,<br />

quando toda a gente via que tal não iria acontecer. Se é certo que a verba para a conclusão da obra<br />

está contemplada no PEDU, mais certo é que ela po<strong>de</strong>ria ter sido concluída com verbas do QREN<br />

e libertar a verba agora contemplada no PEDU para outras obras <strong>de</strong> reabilitação urbana.<br />

De facto, foi inaugurada a Praça do Peixe e foi concluída, após várias paragens – a Praça dos Claras<br />

– uma obra que marca pela negativa, uma construção que não se enquadra naquela zona da cida<strong>de</strong>,<br />

e que custou mais <strong>de</strong> meio milhão <strong>de</strong> euros (515.223,66). Sim, senhor Presi<strong>de</strong>nte é preciso fazer<br />

uma avaliação <strong>de</strong> custo-benefício quando se trata <strong>de</strong> dinheiro público. Convém lembrar que esta<br />

obra foi contratada em Fevereiro <strong>de</strong> 2012, por 180 dias e foi concluída em Novembro <strong>de</strong> 2015, à<br />

semelhança da Praça do Peixe que também sofreu sucessivos atrasos.<br />

Quanto aos estudos e estratégias para as novas candidaturas, não é preciso dizer muito. Estudos<br />

encomendados e pagos, mas não <strong>de</strong>batidos <strong>de</strong>mocraticamente.<br />

Contenta-se o Partido Socialista afirmando que os “objetivos estratégicos foram cumpridos”.<br />

Mas fazendo uma análise mais <strong>de</strong>talhada, <strong>de</strong>pressa se verificará que nenhum objetivo estratégico, mesmo<br />

tendo sido <strong>de</strong>finidos pelo PS foram alcançados. Diz o relatório que “a atuação em 2015 se sustentou<br />

em sete pilares: aposta na melhoria dos serviços municipais; consolidação da estabilida<strong>de</strong> financeira do<br />

município; estímulo ao empreen<strong>de</strong>dorismo e <strong>de</strong>senvolvimento económico do concelho; renovação urbana;<br />

reabilitação da re<strong>de</strong> rodoviária em todo o concelho; reforço das parcerias com as Juntas <strong>de</strong> Freguesia e<br />

Uniões <strong>de</strong> Freguesia; preparação para o novo quadro Comunitário Portugal 2020.”<br />

Muito haveria para dizer, mas concentremo-nos nos casos mais significativos:<br />

– A consolidação da estabilida<strong>de</strong> financeira, mais não é do que um “espartilho financeiro” a que somos<br />

obrigados, por força do Plano <strong>de</strong> Saneamento Financeiro, que por sua vez existe porque o Partido<br />

Socialista, ao longo <strong>de</strong> 20 anos aumentou a dívida do município sem nenhum controle.<br />

– Quanto à aposta na melhoria dos serviços municipais, bastará uma consulta às atas para verificar como<br />

a <strong>de</strong>sorientação e <strong>de</strong>sorganização passaram a ser a marca constante. Assuntos que entram e saem,<br />

processos que não avançam, munícipes cansados e <strong>de</strong>sgastados por não verem os problemas resolvidos.<br />

Analisemos então apenas as situações mais significativas:<br />

– Escola Manuel Figueiredo – é uma obra da administração central<br />

– Centro Escolar <strong>de</strong> Santa Maria – muito pouco se avançou<br />

2015 foi o ano em que o Centro Histórico apresentou situações mais graves <strong>de</strong> ruínas e on<strong>de</strong> não<br />

se fez nada, nem sequer uma limpeza.<br />

Po<strong>de</strong>ria ter sido o ano das ARU – mas não foi. A ARU Centro Histórico não saiu do papel, não se<br />

formou o Gabinete e só há dias saiu um comunicado à população (com escassa divulgação diga-se)<br />

informando que os técnicos vão andar na rua. Nem sequer as “ações imediatas” foram concretizadas,<br />

embora o BE tenha insistido. A ARU Rio foi aprovada, mas não publicada. As ARU <strong>de</strong> Riachos e Lapas<br />

são uma intenção. Estamos conversados sobre o pilar “renovação urbana”!<br />

Em termos ambientais foi um ano péssimo para o concelho com a poluição no rio Almonda. O<br />

Investimento feito pela Águas do Ribatejo, que <strong>de</strong>ve ser sublinhado, não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do esforço da<br />

Câmara e sendo positivo, coloca novas questões sobre as exigências ambientais às empresas no<br />

tratamento dos seus efluentes, on<strong>de</strong> a Câmara Municipal <strong>de</strong>ve ter um papel ativo em fiscalização.<br />

Em relação ao “reforço <strong>de</strong> parcerias com as Juntas <strong>de</strong> Freguesia” temos o caso emblemático da <strong>de</strong>legação<br />

<strong>de</strong> competências que correu tão bem, que o PS, já em 2016 se viu obrigado a rever os Acordos,<br />

tendo pelo meio caído uma Junta <strong>de</strong> Freguesia.<br />

Foi o ano <strong>de</strong> uma revisão orçamental que retirou 2.220.000 euros às obras previstas.<br />

Foi o ano em que, em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> revisão orçamental e em <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto escrita o Senhor Presi<strong>de</strong>nte<br />

assumiu o conjunto <strong>de</strong> obras que se ia realizar, com especial <strong>de</strong>staque para a re<strong>de</strong> viária.

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