4 Anos de Intervenção Autárquica
O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica
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4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />
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Alci<strong>de</strong>s Galinha Dias – aprovação <strong>de</strong> projectos<br />
<strong>de</strong> loteamento urbano com obras <strong>de</strong> urbanização<br />
O BE mantém todas as críticas e reservas sobre este loteamento, expressas em reunião <strong>de</strong> Câmara<br />
Municipal e em <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto, em 14 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2015 (http://www.cm-torresnovas.pt/images/<br />
documents/CamaraMunicipal/Atas/2015/ATA%2012_14%2004%202015.pdf). O que era nebuloso<br />
neste processo, continua sem ser esclarecido, nomeadamente: os dois loteamentos, encostados um ao<br />
outro, promovidos pelo mesmo loteador, mas separados para efeitos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, nunca se percebeu<br />
porquê; a questão das cedências para equipamentos e espaços ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong> utilização colectiva – que<br />
o loteador não cumpre e “compensa” com mais espaços ver<strong>de</strong>s, nunca se percebeu porque é que a<br />
CM aceitou. Para não falar da alteração ao PDM para viabilizar este loteamento, <strong>de</strong>cidida na última<br />
reunião do anterior mandato. O BE vota contra.<br />
Piscinas Municipais – Concurso público para lecionação <strong>de</strong> aulas<br />
Sobre o concurso público para lecionação <strong>de</strong> aulas foi corrigido o período da prestação <strong>de</strong><br />
serviços, comprovando que o BE tinha razão e que configurava uma ilegalida<strong>de</strong> – teríamos 2<br />
contratos, com o mesmo fim, adjudicados à mesma entida<strong>de</strong>, com um período comum aos dois.<br />
Relembro que o período inicialmente previsto era: 1 <strong>de</strong> Junho 2017 a 31 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2018 e agora<br />
corrigido, o período do contrato passa a ser 1 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2017 a 30 <strong>de</strong> Setembro 2018.<br />
Feita esta correcção falta ainda tratar a questão da “renovação do contrato” por uma ou duas<br />
vezes. Ora, como já dissemos, nunca esta questão foi consi<strong>de</strong>rada em anteriores contratos, qual<br />
o motivo que leva, em final <strong>de</strong> mandato, a propor a renovação e assim comprometer a futura<br />
Vereação com este contrato? O BE não aceita que a renovação fique prevista no contrato.<br />
Foi com espanto que verifiquei que nos documentos enviados a última página (30), correspondia a<br />
uma informação dos serviços I/9950/2017 <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2017, sobre Procedimento contratação<br />
<strong>de</strong> professores – Adicional, on<strong>de</strong> se solicita autorização para que seja efectuado um adicional ao<br />
contrato no valor <strong>de</strong> 63.630,40 euros, porque o número previsto <strong>de</strong> aulas foi ultrapassado em 648<br />
aulas e o contrato concretiza-se pelo número <strong>de</strong> horas <strong>de</strong> aulas.<br />
Penso que esta matéria tem que ser <strong>de</strong>vidamente esclarecida:<br />
Consultado o contrato (através da BaseGov), nada consta sobre este “concretizar-se pelo número <strong>de</strong><br />
aulas leccionadas”. Aproveito para solicitar o ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> encargos <strong>de</strong>ste contrato para confirmação<br />
<strong>de</strong>sta matéria;<br />
Se foram e serão dadas aulas não previstas, alguém as autorizou. Quem as autorizou?<br />
Que justificação existe para não terem sido previstas 648 aulas? O que justifica este aumento<br />
exponencial?<br />
Estas questões têm que ser colocadas pois <strong>de</strong>sconhece-se em absoluto algum histórico sobre as aulas<br />
<strong>de</strong> natação. Passados 3 anos sobre e a extinção da Turrisespaços nada se conhece sobre o número<br />
<strong>de</strong> inscritos, o número <strong>de</strong> aulas, as receitas do pagamento das aulas pelos/as munícipes, entre outros<br />
aspectos.<br />
Não posso <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> fazer referência ao 3.º parágrafo da referida informação, que passo a<br />
transcrever: “Mais informamos que os serviços trataram atempadamente <strong>de</strong> todo o processo para<br />
que este seguisse os trâmites normais, no entanto, na reunião <strong>de</strong> Câmara anterior à <strong>de</strong> Assembleia<br />
Municipal, a qual permitiria o agendamento do procedimento, foi <strong>de</strong>cidido que o assunto seria<br />
retirado da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> trabalhos” – Em abono da verda<strong>de</strong> é preciso dizer que a Informação dos<br />
serviços presente à reunião <strong>de</strong> Câmara (não assinada, por sinal) tinha a data <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Abril<br />
<strong>de</strong> 2017, a reunião <strong>de</strong> Câmara realizou-se a 26 <strong>de</strong> Abril e a Assembleia Municipal a 28 <strong>de</strong><br />
Abril. É fácil <strong>de</strong> verificar que o assunto nunca po<strong>de</strong>ria ter sido agendado para a Assembleia<br />
Municipal, cuja convocação tem prazos legais. E, já agora, ainda bem que assim não aconteceu,