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4 Anos de Intervenção Autárquica

O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica

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4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />

Sobre esta matéria o importante mesmo era o PS assumir com toda a clareza, quais as obras que<br />

vai realizar.<br />

Temos que concluir que a aposta do PS na re<strong>de</strong> viária em 2017 é <strong>de</strong> 521.000,00.<br />

Isto é o que está garantido. Ou seja, é a mesma aposta dos orçamentos anteriores, em que as obras<br />

foram sendo adiadas e preteridas para outro tipo <strong>de</strong> opções como é o caso do Almonda Parque,<br />

aliás uma herança dos últimos 20 anos.<br />

E não nos venham dizer que não há alternativa: bastará abandonar o projeto megalómano das 4 vias<br />

da Av. João Paulo II e o projeto para o interior do Castelo e só aqui temos 600 mil que po<strong>de</strong>riam<br />

ser alocados à reparação da re<strong>de</strong> viária. Se a isto juntássemos a poupança prevista em juros fruto da<br />

substituição da dívida que aprovámos recentemente, juntaríamos mais 400 mil euros. E com esforço<br />

ainda se conseguiria mais.<br />

Sobre o “Enquadramento macro-económico”:<br />

Veja-se o 1.º e 2.º parágrafo:<br />

“O PAEF (Programa <strong>de</strong> Assistência Económica e Financeira) procurou ser um instrumento capaz <strong>de</strong><br />

restabelecer a sustentabilida<strong>de</strong> das finanças públicas e da recuperação do mercado interno.<br />

Fruto das medidas tomadas e do ajustamento ocorrido, foi possível o regresso às condições normais <strong>de</strong><br />

funcionamento <strong>de</strong> mercado.”<br />

Que eu saiba o PS não concorda com isto, não faz esta avaliação do programa da troika.<br />

Bem pelo contrário. E já agora era bom fazer referência a que houve eleições legislativas em Portugal,<br />

uma nova maioria na Assembleia da República, um novo Governo e acordos realizados à esquerda que<br />

têm como objetivo central a restituição <strong>de</strong> rendimentos aos portugueses e portuguesas o que está<br />

a ser conseguido e também que mudou a posição face às instituições europeias, nomeadamente no<br />

que tem a ver com as metas do Orçamento <strong>de</strong> Estado e sobretudo com a posição face à chantagem<br />

europeia sobre sanções, fruto do défice <strong>de</strong> 2015 e sobre o possível congelamento dos fundos<br />

comunitários.<br />

As coisas mudaram, mudaram mesmo, po<strong>de</strong>m não ter mudado em Torres Novas, mas mudaram no<br />

país. Mas quem ler este “enquadramento macro-económico” pensará que está tudo na mesma…<br />

Já agora as eleições nos Estados Unidos terão lugar em 2016 e não em 2017, como é referido.<br />

Sobre o empreen<strong>de</strong>dorismo, o BE tem expressado a sua opinião, não vou <strong>de</strong>senvolver o tema, mas<br />

tenho que expressar a minha perplexida<strong>de</strong> sobre aquilo a que se chama “Intraempreen<strong>de</strong>dorismo<br />

– I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong>ntro da organização (câmara), <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> pessoas com perfil empreen<strong>de</strong>dor mas<br />

que, pelo facto <strong>de</strong> estarem <strong>de</strong>ntro da instituição, terão o papel <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar soluções <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dorismo<br />

que possam ser <strong>de</strong>senvolvidas <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro para fora.” Empreen<strong>de</strong>dorismo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro para fora? Bom, o<br />

PS <strong>de</strong>pois apresentará a avaliação do que isto significa e como se conjuga com a principal vocação<br />

da administração local e do serviço público.<br />

Estranha-se também que o Orçamento não tenha uma Nota Introdutória assinada pelo Presi<strong>de</strong>nte.<br />

Quando da preparação <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>bate notei a ausência <strong>de</strong>sta Nota, mas ela surgiu no Domingo e<br />

tenho que lhe dizer, Senhor Presi<strong>de</strong>nte, que em alguns aspetos ela consubstancia a sua convicção,<br />

que não é a nossa, mas no que toca às verbas ela é enganadora – pois é apresentada a soma das<br />

verbas – <strong>de</strong>finido e não <strong>de</strong>finido – aparentando um volume <strong>de</strong> verbas que na realida<strong>de</strong> não existe. Se<br />

outros argumentos não existissem, bastava verificar o que se passou nos orçamentos anteriores para<br />

comprovar que as verbas nunca foram aplicadas no seu conjunto. Casos existem em que nem sequer<br />

o financiamento <strong>de</strong>finido foi cumprido, o que justifica os saldos <strong>de</strong> gerência que o Senhor Presi<strong>de</strong>nte<br />

afirma serem fruto <strong>de</strong> boa gestão, mas mais não são do que a ausência <strong>de</strong> concretização <strong>de</strong> obra.

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