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4 Anos de Intervenção Autárquica

O que o Bloco de Esquerda de Torres Novas fez em 4 de Intervenção Autárquica

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4 anos <strong>de</strong> intervenção autárquica<br />

A RENOVA é uma gran<strong>de</strong> empresa portuguesa, com se<strong>de</strong> em Torres Novas e com projeção mundial.<br />

Sublinhamos o facto <strong>de</strong> manter a sua se<strong>de</strong> em Torres Novas, contribuindo assim com os seus impostos<br />

para o concelho, ao contrário <strong>de</strong> outras empresas portugueses que <strong>de</strong>slocaram a sua se<strong>de</strong> para países<br />

estrangeiros.<br />

Vai agora a RENOVA ampliar a sua estrutura produtiva, com um investimento assinalável e utilizando<br />

novas tecnologias. O BE <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manter e <strong>de</strong>senvolver unida<strong>de</strong>s industriais no<br />

nosso país e também no nosso concelho. Não acompanhamos a visão <strong>de</strong> que Portugal é um país <strong>de</strong><br />

turismo e serviços. Mas um país <strong>de</strong>senvolvido e mo<strong>de</strong>rno, tem uma indústria mo<strong>de</strong>rna e <strong>de</strong>senvolvida,<br />

respeitadora das normas ambientais e dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.<br />

O projeto que a RENOVA vai agora <strong>de</strong>senvolver será enquadrado pelo Decreto-Lei n.º 169/2012,<br />

<strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Agosto, que regula o Sistema <strong>de</strong> Indústria Responsável.<br />

No documento apresentado à Câmara Municipal – Memória <strong>de</strong>scritiva RENOVA INVESTE 2015-2018<br />

é apresentado <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>talhada todo o projeto, o processo produtivo, a história da empresa e<br />

estimados os “benefícios económicos mais tangíveis para o concelho <strong>de</strong> Torres Novas”. Neste aspeto<br />

em particular, estranhamos que não seja estimado o “impacto positivo na manutenção e/ou criação <strong>de</strong><br />

emprego regional”, indicador da maior importância para a Câmara Municipal.<br />

Preten<strong>de</strong> a RENOVA que a Câmara Municipal se pronuncie pela <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> interesse público municipal<br />

para este projeto para juntar ao processo <strong>de</strong> pedido <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> interesse público, ao abrigo<br />

do Regime Jurídico da Reserva Agrícola Nacional (RAN) e do Regime Jurídico da Reserva Ecológica<br />

Nacional (REN), já que a ampliação da unida<strong>de</strong> industrial ocupará terrenos assim classificados.<br />

O BE votará favoravelmente esta pretensão da RENOVA, não temos motivos que nos levem a tomar<br />

posição contrária.<br />

Todavia enten<strong>de</strong>mos que a Câmara Municipal <strong>de</strong>ve manter um diálogo com a empresa sobre o impacto<br />

da sua presença no concelho e mais concretamente na freguesia <strong>de</strong> Zibreira, no sentido <strong>de</strong> obter<br />

garantias sobre o controle <strong>de</strong> eventuais ruídos e sobre a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> organizar a circulação <strong>de</strong><br />

camiões em horários que prejudiquem o menos possível a vida da freguesia. Um empreendimento<br />

<strong>de</strong>sta envergadura terá, obrigatoriamente, estudo <strong>de</strong> impacto ambiental, mas como sabemos este<br />

estudo po<strong>de</strong> não se pronunciar sobre aspetos concretos do impacto na vida da freguesia, que, com<br />

toda a certeza, uma empresa como a RENOVA estará disponível para acautelar.<br />

Assim como enten<strong>de</strong>mos que se <strong>de</strong>veria abordar a empresa para eventuais comparticipações na<br />

pavimentação dos arruamentos, cujo <strong>de</strong>sgaste pela passagem constante <strong>de</strong> camiões é muito superior<br />

em relação com outros locais. Por último enten<strong>de</strong>mos também que a participação da RENOVA na<br />

<strong>de</strong>spoluição do Rio Almonda, fundamental para o concelho, seria outra questão a abordar.<br />

Estamos convictos/as que esta postura assertiva e <strong>de</strong> diálogo em nada prejudica o gran<strong>de</strong> investimento<br />

que a RENOVA vai realizar e correspon<strong>de</strong> à principal competência da Câmara Municipal – <strong>de</strong>senvolver<br />

o concelho.<br />

Pedido <strong>de</strong> suspensão <strong>de</strong> pagamento do terrado<br />

no mercado retalhista (Assunto 257/15)<br />

A pretensão do operador é perfeitamente legítima, não teve condições para realizar a sua ativida<strong>de</strong>.<br />

Mas já não se compreen<strong>de</strong> que não exista informação sobre se foi contactada a PSP para retirar a<br />

viatura e não conste a matrícula da viatura, <strong>de</strong> forma a responsabilizar o seu proprietário. A verba é<br />

insignificante, mas trata-se <strong>de</strong> uma questão <strong>de</strong> civismo e <strong>de</strong> cidadania que a Câmara Municipal não<br />

<strong>de</strong>veria <strong>de</strong>ixar passar, até porque, segundo a informação do encarregado operacional é uma situação<br />

que ocorre com frequência.<br />

Santa Casa da Misericórdia <strong>de</strong> Torres Novas

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