Paulo Pontes, A Arte das Coisas Sabidas - Paulo Vieira
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3. Uma Última Palavra<br />
Para <strong>Paulo</strong> <strong>Pontes</strong>, o trabalho na televisão foi profundamente estimulante. Alguns desses<br />
textos se constituíram em motivos para outros textos maiores que ele faria posteriormente para<br />
o teatro. Texto como Sem Saída, com a vida ambientada no morro, já traz em idéia a raiz do que<br />
será o Gota D'água. A Ferro e Fogo e Por Favor, Moça, Não Morra, a nosso ver, juntos, são o<br />
gérmen do Dr. Fausto da Silva. Um Homem Chamado 320 apresenta, pela figura do louco, a<br />
profunda simpatia de <strong>Paulo</strong> <strong>Pontes</strong> (no caso, também Vianinha) pelos desvalidos, como a per-<br />
sonagem Eugênio, na peça Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, que ele escrever em<br />
companhia de Alfredo Zemma, como também O Homem de la Mancha, de Dale Wasserman,<br />
que ele traduziu e produziu em 1972.<br />
Ainda uma última palavra: <strong>Paulo</strong> <strong>Pontes</strong> ganhou, em 1969, o primeiro prêmio do Festi-<br />
val Internacional de Cultura de Tóquio com um programa de alfabetização de adultos pela TV<br />
Tupi. Setenta países concorreram ao Festival.