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LUIZ GONZAGA DE ALVARENGA - Webnode

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Intervalos teóricos, não usados, são os seguintes: super-aumentados (são os<br />

intervalos aumentados, acrescidos de um semitom); sub-diminutos (são os intervalos<br />

diminutos, com um semitom a menos).<br />

Os intervalos formados na escala diatônica são:<br />

2ª. – menores (graus III e VII) 109 e maiores (graus (I, II, IV, V e VI);<br />

3ª. – menores (graus II, III, VI e VII) 110 e maiores (graus I, IV e V);<br />

4ª. – justas, com exceção de FÁ-SI, que é aumentada;<br />

5ª. – justas, com exceção de SI-FÁ, que é diminuta;<br />

6ª. – menores (graus III, VI e VII) e maiores (graus I, II, IV e V);<br />

7ª. – menores (graus II, III, V, VI e VII) e maiores (graus I e IV);<br />

8ª. – justas.<br />

Os intervalos formados na escala cromática são:<br />

2ª. – menores, maiores, aumentados e diminutos;<br />

3ª. – menores, maiores, aumentados e diminutos;<br />

4ª. – justos, aumentados e diminutos;<br />

5ª. – justos, aumentados e diminutos;<br />

6ª. – menores, maiores, aumentados e diminutos;<br />

7ª. – menores, maiores, aumentados e diminutos;<br />

8ª. – justos.<br />

5.1.1 Consonância e dissonância dos intervalos<br />

É importante considerar que o conceito de consonância e de dissonância variou muito,<br />

ao longo dos séculos. O acorde de quarta, por exemplo, pode ser ambos (geralmente, é<br />

considerado dissonante quando situado sobre o baixo); já o acorde de terceira, antes<br />

considerado dissonante, passou a ser considerado consonante a partir do início do<br />

século XIV (distinção esta que foi feita pelo monge Walter Odington). Além disso,<br />

nem sempre se considerou que a dissonância era desagradável ao ouvido, o que forçou<br />

a que a música paulatinamente a aceitasse (o que veio a ocorrer principalmente a partir<br />

do fim do século XIX).<br />

Os intervalos possuem uma qualidade sonora determinada pela série harmônica<br />

(fundamental mais harmônicos) referente a cada nota, podendo ser consonantes ou<br />

dissonantes. Os primeiros são aqueles que não pedem resolução sobre outro intervalo,<br />

enquanto que os últimos pedem resolução sobre um intervalo consonante.<br />

Os intervalos consonantes são o uníssono, a terça, a quinta, a sexta e a oitava,<br />

enquanto que são dissonantes os intervalos de segunda e sétima. A quarta pode ser<br />

consonante ou dissonante, e o trítono é considerado neutro. Os intervalos de terça e<br />

sexta são chamados de variáveis ou imperfeitos, porque podem variar a sua<br />

classificação (de maior para menor ou vice-versa) e continuar consonantes, isto é,<br />

109 Conforme se verá no item 5.2, as notas ou graus da escala podem ser assim representadas, pela ordem<br />

sucessiva: I II III IV V VI VII VIII. O grau III, em intervalo de segunda, representa o intervalo MI-FÁ, e<br />

o grau VII representa o intervalo SI-DÓ.<br />

110 O grau II, em intervalo de terceira, representa o intervalo RÉ-FÁ (FÁ é a terceira nota após a nota<br />

RÉ).<br />

108

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