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LUIZ GONZAGA DE ALVARENGA - Webnode

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Se a música está na tonalidade de FÁ, o DÓ é o acorde de dominante (grau V) e o<br />

FÁ é o de tônica (grau I). Deste modo, há uma cadência perfeita quando DÓ se resolve<br />

em FÁ. A tônica desce uma quinta. A adição da nota extra (SIb) ao DÓ maior cria o<br />

DÓ com sétima, o que enfatiza a resolução.<br />

Se a música, ao contrário, estiver na tonalidade de DÓ, esta nota seria o acorde de<br />

tônica (grau I) e FÁ seria o acorde de subdominante (grau IV). Deste modo, o DÓ com<br />

sétima se tornaria uma sétima de tônica (ou seja, construída sobre a 1ª., e não sobre a<br />

5ª. nota da escala). Mesmo assim continuaria sendo um acorde de sétima de dominante.<br />

Em cada caso, se a tônica sobe ou desce, a substituição da sétima de dominante é<br />

uma forma de estender o acorde original. A sétima de dominante torna-se um acorde<br />

de passagem.<br />

Um acorde de sétima com a função de acorde de dominante (grau V) em uma<br />

progressão poderá ter duas substituições: por um acorde menor com sétima ou por um<br />

acorde de décima primeira de dominante.<br />

Por exemplo, na tonalidade de DÓ maior: a progressão C-F-G7-C, cada acorde<br />

com quatro pulsações. As duas primeiras pulsações do terceiro compasso podem ser<br />

executadas com um acorde de RÉ menor com sétima, e as duas seguintes continuam<br />

em SOL com sétima. Ou seja, a substituição é feita por um acorde menor com sétima<br />

construído sobre a nota que está uma quinta acima daquela do acorde de sétima de<br />

dominante. O novo acorde menor com sétima é o acorde de sobretônica (grau II) da<br />

tonalidade em relação à qual o acorde com sétima original era o acorde de dominante.<br />

A substituição pode ser feita também por um acorde de décima primeira de<br />

dominante. Neste caso, a primeira e a segunda pulsação do terceiro compasso é<br />

substituída por duas pulsações tocadas com SOL décima primeira. A décima primeira<br />

de dominante pode ser considerada um poliacorde.<br />

7.10.1 Extensão e alteração de acordes de dominante<br />

Os acordes mais envolvidos em substituições são os da família de dominante, isso<br />

porque todos os acordes de dominante possuem uma terça maior e uma sétima menor.<br />

A alteração das demais notas pode ser feita da várias formas: a 5ª., recebendo um<br />

sustenido, o acorde transforma-se em sétima com quinta aumentada (7 + 5); recebendo<br />

um bemol, transforma-se em sétima com quinta diminuta (7 – 5). A 9ª., recebendo um<br />

sustenido, produz um acorde de sétima com nona aumentada (7 + 9); recebendo um<br />

bemol, produz uma acorde de sétima com nona menor (7 – 9).<br />

Se um acorde de dominante é seguido por outro uma quarta acima, ele pode ser<br />

substituído por um acorde com uma quinta ou a nona alterada. Por exemplo, uma<br />

progressão DÓ-FÁ. Uma opção é substituir DÓ por DÓ com nona (C9) e FÁ por FÁ<br />

com sétima (F7). Em seguida, introduz-se um acorde alterado nas duas últimas<br />

pulsações do compasso em DÓ com nona e DÓ com sétima mais nona aumentada (C7<br />

+ 9) ou DÓ com sétima mais nona menor (C7 - 9).<br />

Se o acorde de dominante é seguido por outro um semitom abaixo (como, por<br />

exemplo, um compasso em DÓ seguido de outro em SI, na tonalidade FÁ maior),<br />

segue-se o mesmo procedimento anterior.<br />

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