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LUIZ GONZAGA DE ALVARENGA - Webnode

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7.10.2 Introdução de novos acordes de dominante<br />

O item anterior mostrou como se pode realizar a substituição, quando um acorde de<br />

dominante é seguido de outro situado uma quarta acima ou um semitom abaixo do<br />

original. Entretanto, outras opções também podem ser utilizadas, além das mostradas.<br />

Ao invés de utilizar uma versão alterada ou estendida do acorde original, este pode ser<br />

substituído por um novo acorde de dominante construído sobre a tônica situada uma<br />

quinta diminuta acima do primeiro acorde (isto, desde que o acorde provenha da<br />

família de dominante, e não das familias maior ou menor). Entretanto, o novo acorde<br />

de dominante não substitui completamente o primeiro; ele é inserido entre os dois<br />

acordes originais, funcionando como uma conexão entre eles (o acorde é introduzido<br />

apenas nas duas últimas pulsações do compasso).<br />

Exemplos:<br />

I) DÓ, uma quarta acima de SOL. Neste caso, pode-se construir um novo<br />

acorde de dominante sobre DÓ sustenido (C#), que é a tônica uma quinta<br />

diminuta acima ou abaixo de SOL, e usá-lo para substituir as duas últimas<br />

pulsações do compasso em SOL. O novo acorde pode ser estendido e/ou<br />

alterado: para DÓ sustenido com nona (C# 9) ou DÓ sustenido com nona<br />

sétima mais nona aumentada (C# 7 + 9), por exemplo.<br />

II) SOLb, um semitom abaixo de SOL. Constrói-se, então, um novo acorde de<br />

dominante sobre RÉb, ou a tônica uma quinta diminuta acima ou abaixo de<br />

SOL. O acorde é então usado para substituir as duas últimas pulsações do<br />

compasso em SOL. O novo acorde pode ser um RÉ bemol com sétima<br />

(RÉb7) ou, por exemplo, estendido para RÉ bemol com nona (RÉb9).<br />

7.10.3 Substituição por acordes de passagem menores<br />

Os acordes menores construídos sobre as notas mediante (grau III) e submediante<br />

(grau VI) da escala podem, igualmente, ser introduzidos em seqüências de acordes. Por<br />

exemplo, em uma mudança de DÓ para FÁ. Sendo esta uma progressão de I para IV, a<br />

segunda metade do primeiro compasso pode receber um acorde de RÉ menor (grau II)<br />

e a primeira metade do segundo compasso, um acorde de MI menor (grau III). Deste<br />

modo, os dois acordes menores agem como acordes de passagem.<br />

Em um acorde em LÁ menor, pode ser introduzida uma quinta diminuta. Em uma<br />

progressão do tipo II-V-I (por exemplo: RÉmenor para SOL sétima para DÓ maior), as<br />

duas últimas pulsações em RÉ menor podem ser executadas com um acorde de RÉ<br />

menor com quinta diminuta (Dm-5) ou então, de RÉ meio-diminuto (Dm7-5).<br />

7.11 Modulação de acordes<br />

Como já se sabe, a tonalidade é o conjunto de sons da escala na qual a tônica<br />

exerce o papel de centro tonal. Um determinado trecho pode ter mais de uma<br />

tonalidade; nesse caso denomina-se principal, a tonalidade predominante e<br />

secundárias, as tonalidades às quais se pode passar, através de modulações.<br />

Modulação, então, é a passagem de uma tonalidade para outra, no decorrer de um<br />

trecho. É um recurso técnico cujo objetivo é proporcionar variedade tonal, ou seja,<br />

enriquecer a harmonia. A relação entre as tonalidades e os acordes, ilustrada no ciclo<br />

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