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LUIZ GONZAGA DE ALVARENGA - Webnode

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transcrição esta que, se fosse feita pela forma direta de movimento:<br />

MI – FÁ – SOL – LÁ – SI – DÓ – RÉ – MI<br />

se tornaria impraticável, em razão do acento tônico vir a recair na nota SI (que se<br />

relaciona com a ordem cromática, pela sucessão de quintas perfeitas):<br />

Na escala grega dórica normal, o deslocamento a um grau inferior faria a hypate<br />

assinalar-se à nota RÉ, e a nete (ou paranete, conforme o início da escala, conjunta ou<br />

disjunta dos dois tetracordes) à nota DÓ, o que faria lichanos (SOL) vir a ocupar a<br />

posição de meze, o que daria à oitava a forma do modo frígio, considerado um modo<br />

licencioso:<br />

No modo dórico romano foi mantida a diapasônica LÁ,<br />

com o que surgem as relações consonantes de terceiras harmônicas, onde pode-se ver<br />

que as formas modais maior e menor se apresentam entrelaçadas, no movimento<br />

ascendente:<br />

a) RÉ – FÁ – LÁ (menor)<br />

b) FÁ – LÁ – DÓ (maior)<br />

E, tanto na estrutura do modo dórico grego:<br />

a) MI – SOL – SI (menor)<br />

b) SOL – SI – RÉ (maior)<br />

quanto na anterior, verifica-se que em suas construções modais a forma menor precede<br />

a maior, sendo que os extremos das escalas encontram-se no intervalo natural de<br />

sétima menor.<br />

Os outros modos romanos tinham a seguinte relação com os modos gregos:<br />

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