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LUIZ GONZAGA DE ALVARENGA - Webnode

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Os Modos Gregorianos, como foi dito, formam um sistema tonal próprio para as<br />

músicas litúrgicas, diferindo do sistema tonal próprio da chamada música profana ou<br />

mundana, principalmente pela ausência de sinais de alteração e pelo deslocamento dos<br />

semitons diatônicos. São, pois, essencialmente diatônicos. É permitido abemolar<br />

somente a nota SI, para evitar o passo melódico do trítono (quarta aumentada, de FÁ a<br />

SI natural), o qual era denominado diabolus in musica, por ser o seu som considerado<br />

sinistro. 122<br />

No canto litúrgico ou gregoriano surgem frequentemente, na recitação dos salmos,<br />

notas denominadas dominantes 123 ou de repercussão. Essas notas, com as respectivas<br />

finais de cada modo, representam as características modais e variam de um para outro<br />

modo (as letras F e D representam, respectivamente, a nota final e a nota dominante de<br />

cada modo):<br />

122 Denomina-se falsa relação, o se fazer ouvir, simultaneamente ou consecutivamente, dois sons<br />

considerados incompatíveis (como é o caso do trítono).<br />

123 Não confundir com o grau V.<br />

125

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