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LUIZ GONZAGA DE ALVARENGA - Webnode

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O violão é um instrumento de cordas de uma surpreendente sonoridade. 188 É,<br />

simultaneamente, um instrumento popular e eurudito, ainda que não tenha um lugar<br />

definitivo na orquestra. Possui seis cordas, afinadas ascendentemente em E, A, D, G,<br />

B, E. Sua tessitura é a seguinte:<br />

Ao contrário dos instrumentos de corda friccionada, cujos braços não possuem<br />

divisões, o violão possui um braço dividido por filetes de metal (chamados trastos), 189<br />

segundo a escala temperada, onde cada divisão corresponde a um semitom. 190 Deste<br />

modo, a nota desejada é facilmente localizada, procurando-se o trasto correspondente.<br />

As notas podem ser tocadas isoladamente (soladas, ou seja, tocando solos) e/ou<br />

formando acordes (acompanhamento).<br />

Há também o violão de sete cordas, 191 muito usado em choros e sambas, e violões<br />

de oito, dez e até doze cordas.<br />

Com um design absolutamente inovador, há também as guitarras clássicas<br />

frameworks (com seis ou sete cordas):<br />

O violão, como se disse, não faz parte da orquestra, mas é usado ocasionalmente<br />

como instrumento solista.<br />

c) Instrumentos tangidos manualmente por plectro: além dos dedos, usa-se ou a<br />

paleta ou a dedeira 192 nos seguintes instrumentos: violão, violão tenor, viola caipira,<br />

guitarra, bandolim; banjo, cavaquinho; baixolão, cítara; etc.<br />

188<br />

Costuma-se dizer, acerca do violão, que é o instrumento mais fácil de tocar mal, e o mais difícil de<br />

tocar bem.<br />

189<br />

Os instrumentos sem trastos são chamados de instrumentos fretless (informação adicional:<br />

definitivamente, o termo não é trastes).<br />

190<br />

Alguns instrumentos de corda orientais possuem uma divisão em quarto de tom, por trasto.<br />

191<br />

Em tese de doutorado, Comunicação intercultural: o choro, expressão musical brasileira, o<br />

violonista Luis Filipe de Lima afirma que "o que define o violão de sete cordas - que tem origem<br />

obscura e até hoje ainda não devidamente investigada, ligada provavelmente aos ciganos russos que se<br />

reuniam no bairro carioca do Catumbi, em meados do século XIX - não é a corda ‘a mais’, mas sim sua<br />

singular maneira de tocar; a principal característica do sete cordas é o emprego das ‘baixarias’, frases<br />

de contracanto improvisadas nos bordões e que são utilizadas no samba, no choro e em outros<br />

gêneros.” Fonte: http://cliquemusic.uol.com.br/br/home/home.asp.<br />

208

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