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LUIZ GONZAGA DE ALVARENGA - Webnode

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Skeptom, Krzysztof Penderecki (que iniciara pelo serialismo), Philip Glass, Steve<br />

Reich e Sofia Gubaidulina. Entre os compositores que se voltaram para a música tonal<br />

e modal estão os minimalistas americanos Terry Riley, Steve Reich e Phillip Glass.<br />

Este último compôs trilhas sonoras para o cinema (Koyanisqaatsi e Mishima).<br />

As mais recentes tendências e modismos musicais da música erudita incluem:<br />

Nova simplicidade – Defendida pelo alemão Wolfgang Rihm, visa uma estética da<br />

liberdade da arte em uma forma musical despojada, sem dificuldades e livre do peso da<br />

sua carga histórica;<br />

Nova complexidade: é representada principalmente pelo compositor inglês Brian<br />

Ferneyhough. Busca resgatar a importância estrutural do serialismo integral, em uma<br />

forma musical capaz de expressar toda a complexidade e multiplicidade do homem<br />

moderno.<br />

Música espectral: é representada pelos franceses Tristan Murail, Michael Levinas e<br />

Gerard Grisey. Este tipo de música surge a partir do estudo de espectros sonoros de<br />

instrumentos e sons do cotidiano, usando recursos da eletrônica e informática.<br />

Música política: é uma forma de composição de conteúdo político-ideológico que<br />

quer demonstrar o engajamento do compositor em causas sociais, políticas e/ou<br />

ecológicas. Alguns representantes: Helmut Lachenman e Willy Correa de Oliveira.<br />

12.3 As teorias e formas musicais do século XX<br />

12.3.1 Princípios da atonalidade<br />

A exaustão do sistema tonal, que já vinha em crise, conduziu ao princípio da<br />

atonalidade levado a cabo por Schoemberg, inicialmente de modo integral, num<br />

completo relativismo musical onde as doze notas da escala cromática adquiriam<br />

completa autonomia, dando como conseqüência a liberação completa da dissonância e<br />

em que as cadências estavam abolidas. Como princípio harmônico, o atonalismo<br />

conduziu a uma apresentação de motivos curtos, grandes intervalos melódicos,<br />

relações harmônicas complexas, além de assimetrias rítmicas e melódicas.<br />

Para chegar ao atonalismo, Schoemberg tomou como axiomas a organização<br />

arbitrária da escala diatônica, o aspecto subjetivo do contraste consonância-dissonância<br />

e a ausência de notas e zonas atrativas.<br />

Em seguida ao atonalismo total, Schoemberg chegou ao período atonal-organizado,<br />

onde procurou um princípio unificador no Contraponto, na Fuga, no Cânone e na<br />

polifonia. Na contínua busca deste princípio, e procurando também consolidar e<br />

estruturar a nova linguagem musical, ele chegou à técnica dodecafônica, forma de<br />

composição baseada em uma série de notas diferentes, arrumadas em ordem<br />

seqüencial, em um método que veio a ser chamado Serialismo ou Dodecafonismo.<br />

12.3.2 O Dodecafonismo<br />

O dodecafonismo foi criado por Arnold Schoemberg (ou Schöenberg) (1874-<br />

1951), 364 Ernst Krenek (1900-1991), Alban Berg (1885-1935) e Anton Webern (1883-<br />

1945), que formaram a chamada Escola de Viena. A principal intenção deles era acabar<br />

364 O dodecafonismo foi oficialmente apresentado na obra Five Piano Pieces, Opus 23 (1923).<br />

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