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LUIZ GONZAGA DE ALVARENGA - Webnode

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• vibrato (variação lenta da freqüência central de uma nota),<br />

• trêmulo (variação lenta da amplitude da freqüência de uma nota),<br />

• portamento ou glissando (variação contínua de freqüências entre duas notas, e<br />

que passa por todas as freqüências intermediárias).<br />

Mas, principalmente, o compositor tem sob o seu controle a própria estrutura da<br />

forma de onda que constitui a nota musical, com o seu timbre característico. Este<br />

controle pode ser realizado com o denominado gerador de envelope ou gerador de<br />

envoltória, o qual, por assim dizer, dá forma a um complexo de ondas senoidais<br />

simultaneamente presentes em um determinado ponto.<br />

Envolvente, envelope ou envoltória é a curva que descreve a variação da<br />

intensidade em relação ao tempo, do comportamento sonoro das ondas musicais, e que<br />

é constituída pelos períodos de ataque, queda, sustentação e amortecimento.<br />

O gerador de envoltória, de início, possuía somente os estágios ou segmentos de<br />

ataque (attack) e amortecimento (release):<br />

Posteriormente foram acrescentados os estágios de decaimento ou queda (decay) e<br />

sustentação ou permanência (sustain), como mostrados a seguir (alguns modelos mais<br />

sofisticados de controle possuem até oito estágios):<br />

Estes equipamentos de controle de envelope, ou envoltório, são mais conhecidos<br />

pela expressão ADSR (attack, decay, sustain, release), e fazem parte do sistema básico<br />

da síntese do som. 464<br />

O controlador de envoltória, conhecido como gerador de envelope, é, na síntese<br />

do som, a unidade responsável pela manipulação do tempo. Para que se possa<br />

compreender isto, deve-se saber como é o comportamento das notas musicais, em<br />

relação à envoltória (envelope). O violino, por exemplo, quando o arco começa a<br />

deslizar sobre a corda, o som leva uma fração de segundo tanto para surgir, enquanto a<br />

corda é arrastada pelo arco (deve-se lembrar que aqui há uma mescla, constituída pelo<br />

som da nota e pelo ruído do arco ao atingir a corda), quanto para atingir a intensidade<br />

máxima. Além disso, assim que o arco é retirado o som ainda continua sendo ouvido<br />

(amortecendo rapidamente) devido a que as cordas continuam vibrando e reverberando<br />

no corpo do violino. No caso do órgão eletrônico, o som desaparece logo em seguida à<br />

retirada do dedo da tecla (permanece apenas a memória auditiva).<br />

464 E de seu processamento dinâmico, como já se viu.<br />

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