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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO - UNISC ...

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153A partir da narrativa, os alunos e professores tiveram a oportunidade de avaliare analisar o que aconteceu naquela escola. Assim, se posicionaram, apresentaramargumentos e posicionamentos a respeito do fato e, também, se manifestaramtrazendo outras possibilidades de resolver a referida situação. Ou seja, colocaramseno lugar de Marcos e das outras pessoas daquela escola.Na segunda etapa desse processo, pedimos que narrassem algum dilema ousituação de conflito que já tivessem vivido e que escrevessem sobre o que os levouà tomada de decisão, qual foi a principal razão na escolha e se a pessoa tentou secolocar no lugar do(s) outro(s) envolvido(s) na situação que narrou.Desta última etapa, os alunos, na sua maioria, não conseguiram formular umdilema ou explicitar a situação de conflito que vivenciaram, escreveram sobre algunsfatos que aconteceram. Entretanto, todos os relatos demonstraram o esforço paradescrever fatos morais, ou seja, os alunos mostraram sensibilidade com relação aosfenômenos morais.A partir do trabalho realizado, seguindo as etapas da análise de conteúdo,realizando as inferências considerando o latente, a hermenêutica dos significados esentidos atribuídos às palavras chegamos a três categorias na realidade dainstituição de educação de jovens e adultos que pesquisamos e estudamos quandonos propomos compreender, analisar e interpretar os sentidos da moral éticapresentes. Nessas categorias que não foram definidas a priori, distinguiram-sesubcategorias que nos auxiliam numa melhor compreensão das características decada categoria.1-Características de ações morais e éticas que levam a uma “vida boa”:Os alunos da EJACOMPREENSÃODA VERDA<strong>DE</strong>GRATIDÃO1- Eu ia chamar ele (Marcos) pra conversar e ia tentar entender o lado dele tentarsaber porque ele pegou o dinheiro e depois devolveu. (Aluna E2–15 anos)2- Eu tentaria entender o menino antes de tomar qualquer decisão precipitada.(Aluno G2–16 anos)3- Eu resolveria apurando os fatos. (Aluno K2-17 anos)4- No lugar da diretora eu conversaria por que não entregou antes quando pegou.(Aluno N2–33 anos).5- Conversar com ele sobre o que aconteceu realmente... Muitas vezes julgamossem saber o que aconteceu. (Aluna O2–27 anos)1- Se eu estivesse no lugar da funcionária da cantina eu agradecia ele por terdevolvido o dinheiro. (Aluno D2-23 anos)2- A escola por sua vez deveria elogiar o menino. Marcos que devolveu a notaque não era dele, chamando os pais e parabenizasse pela boa educação do filho,

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