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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO - UNISC ...

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179Para La Taille (2006), a moral se constitui como objeto de conhecimento e secompõe de regras, princípios e valores. A regra nos diz o que deve ser feito, osprincípios, em nome do que as regras devem ser seguidas e os valores são osinvestimentos afetivos. Ou seja, temos, por exemplo, como princípio ―todos osalunos merecem ser tratados com justiça‖. Para agir segundo esse princípio, asregras dirão como devo agir para fazer valer esse princípio. Os valores(investimentos afetivos) é aquilo que não nos é indiferente.Segundo o psicólogo, ―tudo pode se tornar valor‖, objetos, pessoas,conhecimentos e até categorias morais. Todos nós temos potencialidades paraconstruir senso moral se esses estiverem presentes em nosso meio. Porém,somente é possível atribuir um valor devidamente apropriado para as situações queconhecemos. Se não temos oportunidade de conhecer valores morais, esses nãovão se desenvolver.Assim, todos têm capacidade de escolher critérios para agir, a não ser crianças(ainda imaturas) ou uma pessoa com algum transtorno mental que não pode realizarescolhas e ser responsabilizada pelos seus atos. Por isso, diz-se que uma pessoa émoralmente responsável quando tem liberdade de escolha, quando é capaz de usara razão para decidir e responsabilizar-se por seus atos.Por outro lado, a pessoa heterônoma não tem real liberdade de escolha,porque ―somente temos liberdade se somos capazes de fazer escolhasracionalmente embasadas‖ (LA TAILLE, 2009, p. 225). É livre aquele que sabe julgarque não depende de nenhuma autoridade externa. A pessoa heterônoma ―tende anão considerar como suas as regras que deve seguir‖ (2009, p. 266), porque recebeas pautas do agir do entorno que vive.A pessoa que necessita do outro para escolher, também tem a tendência anão responsabilizar-se por seus atos, porque não se considera livre para escolher.Por isso, alguns acabam responsabilizando o outro pelos seus atos. ―Não é raro aspessoas se desresponsabilizarem-se por seus atos colocando a ―culpa‖ seja nosoutros, no sistema, nas autoridades, etc‖ (2009, p. 266). Isso, porque não consideraestar agindo livremente.Sendo assim, há necessidade de se trabalhar no sentido da autonomia nasinstituições educacionais. Aliás, é o que todas ou quase todas têm como objetivo emsuas filosofias, regimentos e projetos. Falta-nos aprofundar esse tema, trazendo

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