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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO - UNISC ...

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197a melhor maneira de lutar pela ―ética universal dos seres humanos‖ é vivê-la naprática.É possível ser ético na nossa prática quando ―compreendemos e aceitamos ainconclusão do ser humano‖. Tanto o aluno como o professor são presenças nomundo, são sujeitos que podem mover-se, que podem decidir, avaliar, valorar,constatar, que podem transformar. ―Significa reconhecer que somos serescondicionados e não determinados‖ (1996, p. 19). É entender que fazemos parte darealidade social, histórica e cultural, que essa não está e não acontecenaturalmente. Somos nós os responsáveis por nos adaptarmos ou mudarmos.Se a nossa postura é de adaptação, reforçamos os discursos imobilizantes deque nada há para fazer e assim agimos, como diz Freire, para treinar o aluno e nãopara formar. Ou seja, o professor ético cria possibilidades para a produção econstrução do conhecimento e não os transfere para o aluno.A possibilidade ética na produção e construção do conhecimento está emreconhecer e possibilitar que o aluno aguce sua curiosidade, que descubra suascapacidades, que desenvolva e reforce sua capacidade crítica, que faça crescer ogosto em arriscar-se e aventurar-se além do que está posto.―A tarefa docente não é apenas ensinar conteúdos, mas também ensinar apensar certo‖ (FREIRE, 1996, p.27). Pensar certo, como nos fala Freire, e mesmoque às vezes se pense errado é o que possibilita ao professor a necessáriacriticidade. É quando consegue aprender e ensinar fazendo a relação com ocontexto, com a realidade da cidade, bairro, país. Relacionar a teoria, o conteúdocom a prática. Pensar certo não é arrogância de quem sabe tudo, mas de quemtambém entende que deve duvidar de suas certezas. É aquele que entende quepode intervir no mundo e, ao mesmo tempo, ir conhecendo-o.Segundo Freire, ―se se respeita a natureza do ser humano, o ensino dosconteúdos não pode dar-se alheio à formação moral do educando. Educar ésubstantivamente formar‖ (1996, p.33). Participar da formação moral do educandopressupõe respeitar seus saberes, suas convicções e, ao mesmo tempo, entenderque mudar é uma possibilidade e um direito de cada um.O professor de história, por exemplo, no momento em que trabalha um período―x‖ poderá problematizar sobre os valores e convicções daquele período, o porquê,para que, quais os interesses que moviam tais ações, enfim, essa é uma forma de

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