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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO - UNISC ...

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63seus direitos. A visão reducionista que por muito tempo foi vista poderá ser superadaa partir do reconhecimento da especificidade humana, social e cultural dessestempos de vida (ARROYO, 2005, p. 19-21).Se a EJA ainda não se encontra consolidada nas áreas de pesquisas, políticaseducacionais e diretrizes educacionais, formação de educadores e intervençõespedagógicas, acreditamos, assim como Arroyo (2005), que há indicadores que noslevam para essa direção. Entendemos que a EJA como responsabilidade pública doEstado vai aos poucos se constituindo, inclusive no que se refere às verbas, pois aEJA é contemplada no FUN<strong>DE</strong>B. Dessa forma, é reconhecida comoresponsabilidade do Estado, apesar de ainda não ser considerada prioridade como oEnsino Fundamental, pois a prioridade concedida pelas agências internacionais(Banco Mundial) e governos nacionais à educação é o atendimento de crianças eadolescentes.Durante esse processo teve-se um aumento considerável no número depesquisas, que tem como ponto de reflexão os jovens e adultos. As universidadesvoltam seus olhares para a EJA, enquanto o MEC criou um espaço na SECADdirecionado às necessidades específicas da EJA.Entretanto, implica ainda enfrentar as concepções enraizadas da EJA comosuplência, a EJA como aligeiramento, a EJA como a solução de todos os problemasque a escola ―regular‖ não consegue enfrentar, voluntarismo, campanhasemergenciais [...]. Como bem explica Arroyo, ―teimar em reduzir direitos a favores, àassistência, à suplência, ou ações emergenciais é ignorar os avanços na construçãosocial‖. (2005, p.28). Assim, negamos os direitos e avanços já conquistados.Entende-se que a Educação de Jovens e Adultos deva ser pensada como umaeducação de significados que se fundamente na necessidade e na importância dodesenvolvimento das potencialidades humanas de um sujeito histórico-ativo e nãode um sujeito passivo que contempla a realidade. Ou seja, precisamos reconhecêlose entendê-los a partir das suas trajetórias humanas, ajudá-los a enfrentar omundo atual, sendo conhecedores de seus direitos e deveres e também comocriador de direitos na sociedade em que vivem.Não podemos olhá-los somente como aqueles que foram excluídos ou que seexcluíram da vida escolar ocasionando uma dissimetria, ou como um sujeito socialpelo fato de viver em sociedade, mas que não é um cidadão, porque não é capaz de

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