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A força de trabalho no Brasil 57<br />
Com base em da<strong>do</strong>s de 2014 compila<strong>do</strong>s pela OIT, o Brasil ocupava uma posição<br />
intermediária entre os países estuda<strong>do</strong>s no tocante à taxa de desemprego na sua força de<br />
trabalho. Não obstante, quan<strong>do</strong> com<strong>para</strong>da com a taxa <strong>do</strong>s demais BRICS, a taxa brasileira<br />
(6,8%) é menor apenas que a da África <strong>do</strong> Sul (24,9%).<br />
Ao longo <strong>do</strong> último século, com a evolução e a modernização da sociedade e da economia<br />
brasileira, a composição da população ocupada foi se alteran<strong>do</strong> com uma participação<br />
cada vez maior <strong>do</strong>s setores secundário e, principalmente, terciário na população economicamente<br />
ativa. De acor<strong>do</strong> com da<strong>do</strong>s da PNAD Contínua (IBGE, 2015b), no segun<strong>do</strong><br />
trimestre de 2015, mais de <strong>do</strong>is terços (67,7%) da população ocupada trabalhava no setor<br />
terciário da economia, 14,2% na indústria em geral, 10,4% no setor primário e 7,7% no<br />
setor de construção. A figura a seguir evidencia que se mantém a tendência da expansão da<br />
participação no merca<strong>do</strong> de trabalho <strong>do</strong> setor terciário (serviços) em detrimento da participação<br />
<strong>do</strong>s demais setores. Entre 2012 e 2015, o setor terciário apresentou um aumento de<br />
quase 2,5 pontos percentuais de participação na força de trabalho ocupada, diante de uma<br />
redução de 1,4 ponto percentual no setor primário (agricultura, pecuária, produção florestal,<br />
pesca e aquicultura) e de 0,5 ponto percentual <strong>para</strong> os setores de construção e industrial.<br />
Figura 2.3 – Evolução da participação <strong>do</strong>s setores (segun<strong>do</strong> trimestre de 2012 a 2015)<br />
Fonte: IBGE (2015b).<br />
Consideran<strong>do</strong> toda a população ocupada no setor de serviços (62,4 milhões de pessoas),<br />
a maior parcela (28,2%) trabalha no comércio e no setor de re<strong>para</strong>ção de veículos.<br />
Em seguida, o maior contingente de trabalha<strong>do</strong>res está ocupa<strong>do</strong> em atividades relacionadas<br />
aos serviços de interesse público (24,5%), segui<strong>do</strong>s daqueles que trabalham no setor de serviços<br />
profissionais de diversas naturezas (17,3%). Os serviços <strong>do</strong>mésticos respondem por<br />
quase 10% de to<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res ocupa<strong>do</strong>s no setor de serviços, enquanto as atividades<br />
relacionadas com alojamento e alimentação e aquelas referentes a armazenamento, transportes<br />
e correio apresentam participação muito próxima (6,9% <strong>do</strong> total de trabalha<strong>do</strong>res<br />
ocupa<strong>do</strong>s no setor de serviços).