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84<br />

40 anos <strong>do</strong> PAT – Programa de Alimentação <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r<br />

Figura 2.36 – Distribuição <strong>do</strong>s acidentes de trabalho liquida<strong>do</strong>s em 2013 por consequência<br />

Fonte: MPS (2015b).<br />

Enquanto no capítulo anterior apresentou-se a posição <strong>do</strong> Brasil perante um conjunto<br />

de outros países da América Latina, BRICS e da OCDE, destacan<strong>do</strong> em especial a<br />

defasagem em que o país se encontra notadamente na questão da produtividade da mão<br />

de obra por hora trabalhada, neste capítulo evidenciam-se a evolução e a “fotografia”<br />

atual da força de trabalho brasileira, em particular a <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> formal, foco da ação<br />

<strong>do</strong> Programa de Alimentação <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r.<br />

O Brasil dispunha, de acor<strong>do</strong> com a PNAD <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> semestre de 2015, de 164 milhões<br />

de pessoas em idade de trabalhar. Aproximadamente 100,6 milhões compunham a<br />

força de trabalho brasileira, da qual 92,2 milhões encontravam-se ocupa<strong>do</strong>s nesse perío<strong>do</strong>.<br />

Esses números situam nossa força de trabalho como a quinta maior <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Lamentavelmente,<br />

cerca de 45% <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res ocupa<strong>do</strong>s encontram-se no merca<strong>do</strong> informal. O<br />

salário médio na PNAD (merca<strong>do</strong> formal e informal) no segun<strong>do</strong> trimestre de 2015 era de<br />

R$ 1.852. Em 31/12/2014, o salário médio na RAIS (trabalho formal) era de R$ 2.351,<br />

valor 25% superior na média. Como uma parcela substantiva de trabalha<strong>do</strong>res na PNAD<br />

está atuan<strong>do</strong> no merca<strong>do</strong> informal, pode-se concluir que o trabalha<strong>do</strong>r formal, na média,<br />

tem um salário pelo menos 40% maior que o <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r informal.<br />

Ainda, em termos <strong>do</strong> perfil da força de trabalho formal, a RAIS mostra que 62,3%<br />

<strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res com vínculos ativos têm menos de 40 anos; em relação à escolaridade,<br />

69,4% têm pelo menos o ensino médio, enquanto apenas 20,2% têm curso superior completo.<br />

O tempo médio no emprego <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res com vínculo ativo é de cinco anos.<br />

A RAIS também informa que 22,3% <strong>do</strong>s vínculos ativos referem-se a empresas no<br />

Simples Nacional, com uma média de 2,6 trabalha<strong>do</strong>res por estabelecimento, contra 52,3%<br />

de vínculos em organizações sob outros regimes de tributação, com média de 9,8 vínculos<br />

por estabelecimento. A remuneração média era de R$ 1.277 (sen<strong>do</strong> a mediana R$ 1.083) <strong>para</strong><br />

trabalha<strong>do</strong>res de estabelecimentos <strong>do</strong> Simples Nacional, enquanto era de R$ 2.661 (sen<strong>do</strong><br />

a mediana R$ 1.552) <strong>para</strong> trabalha<strong>do</strong>res de estabelecimentos de outros regimes tributários.<br />

A tabela a seguir apresenta a distribuição <strong>do</strong>s acidentes de trabalho em 2013 por<br />

unidade da federação, em contraste ao número de contribuintes pessoas físicas da Previdência<br />

Social no mesmo ano.

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