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Estética - OUSE SABER!

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1969<br />

O que é um Autor? (Conferência)<br />

"O que é um autor?”, Bulletin de la Soclété Française d e Philosophie, 63a ano,<br />

n23,Julho-setembrode 1969, ps. 73-104. (Soclété Française de Philosophie, 22<br />

de fevereiro de 1969; debate com M. de Gandillac, L, Goldmann, J. Lacan, J,<br />

d'Ormesson, J. Ullmo, J. Wahl.)<br />

Em 1970, na Universidade de Búfalo (Estado de Nova Iorque). M. Foucault dá<br />

uma versão modificada dessa conferência, publicada em 1979 nos Estados<br />

Unidos (ver na 258, vol. III da edição francesa desta obra). As passagens entre<br />

colchetes não figuravam no texto lido por M. Foucault em Búfalo. As modificações<br />

que ele tinha feito estão assinaladas por uma nota. M. Foucault autorizou<br />

indiferentemente a reedição de uma ou da outra versão, a do B u lle tin de la So­<br />

clété Française de Philosophie na revista de psicanálise L itto ra l (n2 9, junho de<br />

1983), e aquela do Textual Strategies no The F o u ca u lt R e a d e r (Ed. P. Rabi-<br />

now. Nova lorque. Pantheon Books, 1984).<br />

O Sr. Michel Foucault, professor do Centro Universitário<br />

Experimental de Vincennes, propunha-se a desenvolver diante<br />

dos membros da Sociedade Francesa de Filosofia os seguintes<br />

argumentos: *<br />

“Que importa quem fala?” Nessa indiferença se afirma o<br />

princípio ético, talvez o mais fundamental, da escrita contemporânea.<br />

O apagamento do autor tornou-se desde então, para a<br />

crítica, um tema cotidiano. Mas o essencial não é constatar uma<br />

vez mais seu desaparecimento; é preciso descobrir, como lugar<br />

vazio - ao mesmo tempo indiferente e obrigatório os locais<br />

onde sua função é exercida.<br />

I2) O nome do autor: impossibilidade de tratá-lo como uma<br />

descrição definida; mas impossibilidade igualmente de tratá-lo<br />

como um nome próprio comum.<br />

22) A relação de apropriação: o autor não é exatamente nem o<br />

proprietário nem o responsável por seus textos; nãc é nem o<br />

produtor nem o inventor deles. Qual é a natureza do speech act<br />

que permite dizer que há obra?

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