16.04.2013 Views

Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

132<br />

siçáo valiosa, como ver<strong>da</strong>de scientifica demonstra<strong>da</strong>, de-<br />

pois que HuxLEY e Darwin deram á estampa os seos mais<br />

notáveis trabalhos, isto é, o primeiro em i863 e o se-<br />

gundo, em 1871, prova bem a exactidão <strong>da</strong> these enun-<br />

cia<strong>da</strong> em segundo logar, que pôde ser assim resumi<strong>da</strong>:<br />

idéas ha que embora propaga<strong>da</strong>s em um século, só nos<br />

subsequentes chegam a receber as applicações que ellas<br />

comportam peia sua maturi<strong>da</strong>de.<br />

Tempo é de retomar a questão do romantismo nos<br />

termos em que foi posta, pondo remate ao incidente que<br />

provocou o desvio <strong>da</strong> discussão.<br />

Conheci<strong>da</strong>s as idéas que ahi ficam expostas, licito é<br />

perguntar: que fez o romantismo na primeira metade do<br />

século findo, senão a applicação <strong>da</strong>s idéas renova<strong>da</strong>s á<br />

luz de um methodo novo, é certo, mas que não passavam<br />

de uma projecção do anterior?<br />

Declara o preclaro criticista, que o romantismo as-<br />

sim entendido, não abrange as individuali<strong>da</strong>des de Schil-<br />

LER, Hugo, Tennyson e Worusworth, quanto á generali<strong>da</strong>de<br />

de suas obras.<br />

Possível é que assim seja sob um ponto de vista<br />

muito geral; o mesmo não acontecerá, porem, si nos ativermos<br />

á ordem de successão <strong>da</strong>s manifestações cultu-<br />

raes de alguns dos auctores supra referidos.<br />

F. ScHLEGEL procurou caracterisar o romantismo,<br />

diíferenciando-o do classicismo, por esta formula: «A<br />

contemplação do infinito revelou o na<strong>da</strong> de tudo quanto<br />

tem limites; a poesia dos antigos era a do goso; a nossa<br />

é a do desejo; a poesia antiga encerra-se no presente; a<br />

nossa fluctúa entre as recor<strong>da</strong>ções do passado e o pre-<br />

sentimento do futuro.»

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!