Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

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èí Não supponha o estimável investigadQr à'As Duas
Américas, que a phantasiosa creação do neufchatelense
pas5ou sem protestos vehementes entre os^naturalistas.
$;; Para ver que a singular theoria, recebeo cabal con-
testação, lhe aponto este trecho de um notável francez:
a Luiz Agassiz expõe aqui atrevidamente utpa doutrina, que
roais de uma vez foi a causa secreta das hostilidades que surgiram
contra as tentativas as mais sinceras e as. mais legitimas, encaminhadas
no louvável intuito de chegar a sciencia a um conhecimento
approximàdo acerca da .origem e das leis de evolução dos seres
vivos». (^) . .,
E não podia deixar de incorrer em censura uma opi-
nião que suppõe a acção das forças physicas^ monótona e
invariável^ quando por Schqpenhauer sabemos que si a
matéria pôde cahir, pôde também pensar; quando por
BiJCHNER conhecemos que « si sob a forma de uma pedra
ella cáe na terra, scb a forma de um musculo, se contráe
sob a forma de substancia nervosa yiva, ella adquire a fa-
culdade de sentir e de pensar ou de tornar-se consciente
de si mesma». (2) As forças que operam esses movimen-
tos são invariáveis e monótonas? Certo que não e dizem-
n'o eloquentemente a extensão e a variedade dos phenomenos
por ellas produzidos.
Uma outra idéa que.G, Gosta aye.nta sem critica, é a
da origem do homem. ^
Apenas allude ás intuições de.Louis. Figuier, de La.- í
MARCK.e Darwin, concluindo com Nadaillac, que,,as ques-
(1) E. Perrier, Philoi. {ool. avant Darwin, 202.
(*) Fores et Matiere, 44.
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