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Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

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84<br />

A narração deste incidente <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> de Duarte, me<br />

foi feita por Manoel Augusto <strong>da</strong> Silveira, uma <strong>da</strong>s mais<br />

lúci<strong>da</strong>s intelligencias que a provincia possuio e por meo<br />

parente, coronel Manoel Ferreira de Paiva, homem <strong>da</strong><br />

maior respeitabili<strong>da</strong>de por seo caracter e serviços ao<br />

berço natal.<br />

Não consegui ler as Rusgas nem o Cónego; apenas<br />

por Silveira soube de um trecho <strong>da</strong> segun<strong>da</strong>, que fiz pu-<br />

blicar no numero i.3ii d'/4 Provincia do <strong>Espirito</strong> Santo,<br />

de 6 de março de 1887 e ora transcrevo, por ser um<br />

documento de valor para aferição do estro do bardo<br />

como satyrico:<br />

Cónego (i)<br />

Onde vaes, minha Ignez, já de mantilha?<br />

Ignez<br />

Vou á Cruz, ver costuras. Minha filha<br />

Já não tem que vestir; e seo dinheiro<br />

Nunca chega pVa ella, seo brejeiro.<br />

Cónego<br />

Ora Ignez, sempre estás de máo humor<br />

Ah !<br />

mamãe<br />

Semilha (filha de ambos)<br />

quer falar? deixe-a, senhor.<br />

Cónego<br />

Dize Ignez— meo dinheiro quem consome?<br />

Não são to<strong>da</strong>s vocês ? Já em teo nome<br />

Dois escravos comprei; si faço as vasas<br />

(') Januário Barboza.<br />

^;«F»í''

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